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A viabilidade dos agentes da saúde depende de fatores como a regulação e a previsibilidade

O presidente do Conselho Estratégico Nacional da Saúde da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), João Almeida Lopes, lembrou, numa conferência realizada esta semana em Lisboa, que a existência de regras de mercado claras é fundamental para a estabilidade e viabilidade dos agentes da saúde.

Aquele responsável, que preside à Apifarma – Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, defendeu, na sessão de encerramento da conferência “O valor económico da saúde”, que “o Governo deve aprofundar uma solução que diferencie perfeitamente as funções de legislador, regulador, comprador de serviços e prestador de cuidados”.

No seu entender, “a saúde é um poderoso motor de sustentação e recuperação económica”, logo, “é tempo de assumir que tem um enorme potencial de arrasto sobre a economia”.
Realçou ainda a necessidade de, em Portugal, se dever assumir, “sem preconceitos, a importância fundamental da multiplicidade de agentes económicos que compõem o sistema de saúde e que são fundamentais para a sua ação”. E lembrou o impacto positivo que este investimento tem para cidadãos, profissionais de saúde, empresas da área e decisores.

A conferência contou com a presença de vários nomes de relevo na área da saúde, como o próprio ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, que presidiu à sessão de abertura.

O programa incluiu um painel de discussão sobre “Investimento em saúde: alinhar Portugal com os países da OCDE”, com a presença dos bastonários das ordens dos Médicos, dos Farmacêuticos e dos Enfermeiros, respetivamente, José Manuel Silva, Ana Paula Martins e Ana Rita Cavaco.

Participaram também nesse debate Constantino Sakellarides, presidente do Conselho de Administração da Fundação para a Saúde, e José Aranda da Silva, presidente da Associação de
Desenvolvimento e Investigação em Saúde Pública.

Óscar Gaspar, economista e ex-secretário de Estado da Saúde, fez um resumo das principais ideias transmitidas no debate, durante o qual todos concordaram na necessidade de se criar uma estratégia conjunta para a saúde.

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