Uma abordagem «o mais holística possível na inovação para a saúde»

“Num período de 10 anos, isto é, entre 2002 e 2013, Portugal conseguiu reduzir a mortalidade infantil em 50% e a neonatal em 60%”, afirmou Paulo Macedo, ministro da Saúde, aludindo aos dados divulgados, na passada segunda-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística e sublinhando que, ao falar de inovação, importa referir, também, os ganhos em indicadores de saúde, o "principal objetivo".

“A inovação é um tema particularmente importante e faz todo o sentido colocá-lo na nossa agenda neste Dia Mundial da Saúde”, disse Paulo Macedo, na sessão de abertura do Fórum Inovação em Saúde, a decorrer em Lisboa, organizado pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

Na sua opinião, este evento, que combina a indústria farmacêutica, a indústria de tecnologia de informação e as tecnologias desenvolvidas pelos sistemas de saúde para os cidadãos, constitui “uma abordagem que se pretende o mais holística possível na inovação para a saúde”.



“Os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde têm inscrito no seu plano estratégico o desenvolvimento de iniciativas nesta área. A Innovation clinic já deu os seus primeiros passos e deverá ser um ponto de partida para projetos que envolvam outros parceiros”, referiu, frisando que a inovação não deve servir apenas para o desenvolvimento de um sistema informático, mas sim de “um todo integrante”.

Para terminar, o ministro da Saúde destaca a realização de iniciativas que caracteriza como “oportunidades de modernização”, explicando:

“Projetos como a plataforma de dados em saúde, com a criação de um registo de saúde eletrónico, e como a desmaterialização total da receita, que permitem não haver papel na relação entre médico/doente/farmácia e, ainda, projetos como a sistematização da informação na saúde, que nunca foi tão grande como a que é hoje disponibilizada, são realidades que ocorreram durante meses e têm vindo a materializar-se.”

“Nunca tivemos tanta informação sobre dados em saúde e comparativos entre as próprias unidades”, concluiu.

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