17.º Congresso Português de Hipertensão e Risco Cardiovascular Global
Entre os dias 10 e 13 de fevereiro de 2023 vai realizar-se o 17.º Congresso Português de Hipertensão e Risco Cardiovascular Global.
Estarão em debate temas como a hipertensão no idoso com doença vascular e/ou declínio cognitivo, a abordagem da hipertensão em "situações especiais" como é o caso da depressão/ansiedade e os distúrbios do sono e risco cardiovascular ou o papel do enfermeiro de família na consulta de HTA.
"Será um momento científico de grande relevância", assegura Luís Bronze, presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão e do 17.º Congresso Português de Hipertensão e Risco Cardiovascular Global.
Luís Bronze
O médico faz questão de salientar que se trata do evento "onde especialistas de variadas áreas se juntam com um mesmo objetivo, o de abordar a problemática do principal fator de risco cardiovascular, a hipertensão arterial".
Rosa de Pinho, especialista de Medicina Geral e Familiar (MGF) e presidente da Comissão Organizadora do Congresso, refere que o programa inclui "as novidades mais recentes no domínio de áreas que contribuem para o risco global do doente, como a da diabetes mellitus, cuja terapêutica tem apresentado uma evolução meteórica".
E acrescenta: "Teremos também um novo olhar sobre a dislipidemia, cuja valorização e terapêutica evoluiu."
No "capítulo estrito da hipertensão", revela que "muitos temas estão em evolução, dos quais daremos conta. Entre os mais interessantes está a utilização de equipamentos sem braçadeira no diagnóstico da hipertensão arterial, bem como o uso de equipamentos digitais no controlo terapêutico, fomentando uma melhor adesão à terapêutica, entre outros".
"Ninguém ficará desiludido"
Para Luís Bronze, não há qualquer dúvida de que "muitos outros aspetos do Congresso captarão certamente a atenção dos participantes", até porque, sublinha, "pretendemos abordar temas clínicos muito práticos, como a questão da hipertensão arterial resistente, ou da hipertensão arterial maligna". Mas não só. E acrescenta:
"Vamos estar focados também em pormenores específicos, forçosamente distintos, mas com igual importância, de governação clínica, como a organização das consultas de hipertensão arterial, quer em contexto hospitalar, quer na Medicina Geral e Familiar."
Relativamente à mudança do local do Congresso, "representou outro desafio", adianta Rosa de Pinho. Na sua opinião, vai permitir reacender o interesse em muitos", assegurando que "ninguém ficará desiludido".
Rosa de Pinho
Um Congresso que "será inovador de muitas formas"
A médica de MGF e presidente eleita da SPH, lembra ainda que "uma parte importante do nosso Congresso prende-se com o envolvimento e participação dos internos e de outros grupos profissionais, quer por através de comunicações orais ou da apresentação de posters".
Outro aspeto "igualmente relevante" diz respeito à indexação da Revista Portuguesa de Hipertensão e Risco Cardiovascular, que se espera que esteja já concretizada aquando do Congresso, "valorizando-se deste modo, ainda mais, o esforço de quem apresenta trabalhos".
As expectativas para o evento são elevadas e Luís Bronze e Rosa de Pinho partilham o mesmo desejo: "Esperamos, mais uma vez, que o Congresso seja marcante na alma daqueles que nos visitarem. Será inovador de muitas formas. Desejamos que seja memorável para todos…."
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