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Fernando Almeida é o novo presidente do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge




Apoiar a investigação, estabelecer um maior diálogo com os diferentes stakeholders, aumentar a cooperação com a CPLP e concluir a articulação entre o INSA e os restantes laboratórios são os principais objetivos de Fernando Almeida, o novo presidente daquele instituto.

O sucessor de José Pereira Miguel, que esteve no cargo entre 2006 e 2014, pretende “reforçar a imagem de marca do INSA, que é considerado um laboratório de referência a nível nacional e internacional”, salientou, no discurso de tomada de posse. E acrescentou: “Não se trata de publicidade, mas de uma reafirmação pública do trabalho desenvolvido pelos investigadores desta casa.”

Face às várias situações de epidemias que têm surgido, “o INSA sempre teve um papel essencial na determinação e na avaliação do risco para a saúde pública, como no caso do bioterrorismo, ondas de calor e de frio, gripe A ou vírus Ébola”.

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, destacou também “o papel fundamental do INSA na saúde pública” e como é importante “reforçar a cooperação com a CPLP nas questões relacionadas com a saúde pública”. Considera ainda necessário que o instituto aposte na inovação, “com base nos princípios de subsidiariedade e complementaridade”.

Além de Fernando Almeida, tomou também posse José Maria Albuquerque, como vogal do INSA. A cerimónia contou com a participação de várias personalidades do setor da saúde, tendo também sido prestada uma homenagem aos anteriores presidentes.

A tomada de posse do novo Conselho Diretivo antecipou a conferência sobre “Institutos Nacionais de Saúde nas Políticas de Saúde Nacionais e Europeia”, que contou com a presença de Miroslaw Wysocki, diretor do Instituto Nacional de Saúde Pública da Polónia. Em declarações à Just News, o responsável referiu ser “fundamental demonstrar que a saúde tem duas faces, a preventiva e a curativa”.

E acrescentou: ”Sem as duas não se consegue melhorar a saúde da população e deve-se sempre relembrar o papel importante destes institutos na avaliação e na orientação das autoridades, principalmente quando se enfrenta situações de perigo, como o Ébola.”



Artigo publicado na edição de dezembro do Jornal Médico.

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