6ª edição do Vacinómetro: divulgação dos resultados finais da vacinação da gripe em Portugal
Pelo 6º ano consecutivo a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) e a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), com o apoio da Sanofi Pasteur MSD (SPMSD), apresentam os resultados finais do Vacinómetro. A iniciativa decorreu durante 5 meses.
De acordo com Filipe Froes, membro da SPP, "a gripe é a principal doença do adulto que pode ser prevenida pela vacinação. A melhor maneira de tratar a gripe e as suas complicações é prevenir, pelo que a vacina deve ser vista como um investimento na prevenção de inúmeras complicações. Como no ano passado houve escassez, este ano foi feito um esforço e aumentou-se a importação de mais vacinas, o que permitiu que as pessoas que não se vacinaram no passado ano, tivessem oportunidade de o fazer este ano.”.
O pneumologista salienta ainda que “embora os resultados registados este ano tenham sido positivos, a vacinação da gripe continua a ser uma prioridade e tem que se tornar um hábito, uma rotina em toda a população com mais de 65 anos.”
Lançado em 2009, o Vacinómetro permite monitorizar, em tempo real, a taxa de cobertura da vacinação contra a gripe em grupos prioritários recomendados pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
Esta época gripal, estima-se que tenham sido vacinados contra a gripe sazonal:
• 65% dos portugueses com 65 ou mais anos
• 35% com idades compreendidas entre os 60 e os 64 anos
• Mais de um milhão e meio de portugueses com 60 ou mais anos
• 55% dos indivíduos portadores de doenças crónicas
• 52% dos profissionais de saúde com contato direto com doentes
Estima-se que foram vacinados pela primeira vez:
• 8% dos indivíduos pertencentes aos grupos prioritários para a vacinação
Comparativamente a últimas épocas gripais (dados do Vacinómetro):
• Desde o inicio da vacinação gratuita na época de 2012/2013, houve um aumento de cerca de 13% da vacinação dos portugueses com 65 ou mais anos (de 51.3% para 64.5%)
• Da época de 2012/2013 para esta, houve ainda um aumento de cerca de 12,6% da vacinação dos indivíduos portadores de doenças crónicas (de 42.7% para 55.3%)