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Mais hospitais com equipas de Arritmologia: «seria muito oportuno»

“Devemos equipar mais hospitais com Heart Rhythm Teams”, defendeu Mário Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Arritmologia, Pacing e Eletrofisiologia (APAPE).

À margem do Arritmias 2018, que decorreu há dias em Cascais, o responsável falou do crescimento desta área da Cardiologia em Portugal, o que foi visível nos 350 participantes do evento, organizado pela APAPE e pelo Instituto Português do Ritmo Cardíaco (IPRC).



Mário Oliveira, em declarações à Just News, realçou que há cada vez mais jovens a fazer formação em Arritmologia, "daí que seria muito oportuno equipar mais hospitais com Heart Rhythm Teams".

Segundo o cardiologista, o último relatório realizado na Europa, há poucos meses, sobre este tema "deixou claro que, nos hospitais com equipas de Arritmologia, a opinião do especialista em ritmo cardíaco é solicitada uma vez em cada 3 doentes". 

E acrescenta: “Temos um papel fundamental em muitas doenças, tal como na insuficiência cardíaca, na síncope, na fibrilhação auricular, na morte súbita… e em todas as arritmias”.


Daniel Bonhorst, presidente do Instituto Português do Ritmo Cardíaco (IPCR), e Mário Oliveira

O reforço destas equipas não implica, como explicou, que todas estejam apetrechadas com as diferentes tecnologias de ponta. “Basta serem centros que resolvam as situações comuns nesta área e que sejam referenciadores de patologias complexas para que se prestem cuidados diferenciados aos nossos doentes”, disse.



Fazendo, no final, um balanço do evento, o presidente da APAPE mostrou-se bastante satisfeito com o Arritmias 2018, que contou com 350 participantes, um número que ultrapassa o que tem sido habitual em anos anteriores.



“Isto é o sinal bem visível de que os profissionais já veem este encontro como uma verdadeira reunião nacional, que não se cinge apenas a subespecialistas do ritmo cardíaco”, sublinhou.



Algumas das mesas-redondas do evento foram realizadas em conjunto com entidades como a Young EPS, a European Heart Rhytm Association, a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas, ou o Grupo de Estudo de Trombose e Plaquetas e o Grupo de Estudo de Cardiologia Nuclear, RMN e TC da Sociedade Portuguesa de Cardiologia.


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