AVC hemorrágicos são «mais graves, mas mais preveníveis»

“Apesar de menos frequentes, os AVC hemorrágicos são mais graves, mas mais preveníveis, pois a esmagadora maioria resulta da tensão arterial elevada ou mal controlada”, afirma Vítor Oliveira, presidente da Sociedade Portuguesa de Neurologia (SPN), acrescentando ser importante reduzir o consumo de sal, prevenindo a hipertensão arterial. Na globalidade da prevenção do AVC, é importante combater as dislipidemias, a obesidade e o tabagismo."



O alerta surge a propósito do Dia Nacional do Doente com AVC, que se assinala a 31 de março, e de uma ação que decorre nos hipermercados Jumbo, de norte a sul do país, onde está a ser distribuído um jornal gratuito que conta com o apoio da Sociedade Portuguesa de Neurologia, Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação e do próprio Grupo Auchan (Jumbo). A iniciativa tem ainda o patrocínio da Bayer e da Nutricia.

Nesta campanha de âmbito nacional, que pretende sensibilizar e contribuir para um maior conhecimento de largas dezenas de milhares de portugueses relativamente ao acidente vascular cerebral (AVC), Vítor Oliveira explica que esta entidade tem grande expressão em Portugal e considera fundamental apostar na prevenção, que pode ser primária, ou seja, feita antes de virmos a ter um AVC por forma a evitá-lo, ou secundária, acautelando a sua repetição.

O presidente da SPN indica que o acidente vascular cerebral é caracterizado por “uma perturbação da circulação cerebral”, que produz lesões no cérebro, com repercussões que podem ser muito importantes na qualidade de vida dos indivíduos.

Existem dois tipos de AVC, o isquémico, mais conhecido como enfarte, que acontece quando uma artéria entope, impedindo o sangue, com o oxigénio e outras substâncias, de chegar ao cérebro. Pode também ser hemorrágico, ou seja, ocorrer por rotura de uma artéria, causando um derrame ou hematoma no cérebro.

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