Cirurgia minimamente invasiva cada vez mais utilizada na ginecologia

“Através da cirurgia minimamente invasiva os doentes conseguem ter uma recuperação mais rápida, com um pós-operatório com menos complicações, há um rápido retorno da mulher à sua vida habitual e, por conseguinte, há menos dor”, refere Fátima Faustino, presidente da Secção Portuguesa de Endoscopia Ginecológica (SPEG) da Sociedade Portuguesa de Ginecologia, em declarações à Just News.

Acrescenta a especialista que se trata de "uma cirurgia que, esteticamente, também favorece a mulher. Portanto, reúne todas as condições de ser uma técnica cada vez mais utilizada pelos ginecologistas no âmbito da ginecologia moderna”.

O tema está a ser abordado, ao longo dos dias 14 e 15 de março, na 179ª Reunião da Sociedade Portuguesa de Ginecologia, que decorre em Tróia. O evento, cujas inscrições "rondam os 280 a 300 participantes", refere Fátima Faustino, conta com o patrocínio científico da Ordem dos Médicos e da Federação das Sociedades Portuguesas de Obstetrícia e Ginecologia.

Em termos de presenças na reunião, é de salientar a participação de Fernanda Águas, presidente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia, Martinez Oliveira, ex-presidente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia, e o convidado especial, Rudi Campo, presidente da European Society for Gynaecological Endoscopy, que abordou hoje à tarde o tema "Nova classificação de malformações uterinas ESHRE/ESGE”.

Sobre os tópicos discutidos na reunião, Fátima Faustino salienta: "Tentámos enquadrar a laparoscopia nas várias vertentes da ginecologia e tentámos também que fosse de certo modo um estímulo para as camadas mais jovens dos especialistas e para os internos. A ideia era despertar-lhes a atenção e já constatamos que estes jovens estão muito motivados para estas novas técnicas de cirurgias minimamente invasiva."

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