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Congresso de Pneumologia vai ter curso inédito de formação em espirometria

O XXXI Congresso da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), que se realiza nos dias 5, 6 e 7 de novembro, em Albufeira, vai ter um curso de formação de formadores em espirometria destinado unicamente a técnicos de cardiopneumologia, que será ministrado por peritos treinados pela ERS (Sociedade Respiratória Europeia), ao abrigo de protocolos de cooperação assinados entre estas duas organizações.

Segundo Carlos Robalo Cordeiro, presidente da SPP e especialista em pneumologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, trata-se de um curso com certificação que vai garantir aos técnicos portugueses conhecimentos teóricos e práticos de elevada qualidade neste método de estudo da função respiratória. Era até há pouco tempo apenas disponibilizado nos congressos da própria ERS, mas está agora a estender-se a sociedades de países ligados a esta organização europeia.

É mais um passo rumo a uma estratégia que Carlos Robalo Cordeiro delineou quando assumiu a presidência da Sociedade, de inovar, profissionalizar e internacionalizar a SPP, que deverá realizar em novembro o seu maior congresso de sempre. “Estamos a prever uma participação muito elevada, com mais de 800 delegados, o que é muito bom, tendo em conta que temos cerca de 600 sócios”, refere o presidente, que está na reta final do seu segundo mandato.



A relação com outras especialidades médicas também continuará a ser privilegiada neste XXXI Congresso. Serão realizadas sessões partilhadas com as sociedades portuguesas de Cardiologia e de Pediatria e com a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar. Haverá ainda uma sessão institucional com a Sociedade Espanhola de Pneumologia e com a Associação Latino-Americana do Tórax.

“Aproveitando este balanço alcançado com o acordo que estabelecemos com a ERS, também assinámos um protocolo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, que vai garantir muita vivacidade ao Congresso. Vamos ainda assinar um outro protocolo com a Sociedade Portuguesa de Radiologia e Medicina Nuclear, que vai já traduzir-se na realização de uma conferência proferida pelo seu presidente”, revela.

“Somos uma Sociedade muito aberta. Este foi um dos objetivos traçados pela atual Direção, o de estarmos mais próximos do público, de trabalharmos mais em cooperação com outras organizações, o que também contribui para um outro propósito: aumentar a visibilidade da doença respiratória”, afirma Carlos Robalo Cordeiro.

Na sua ótica, só saindo da sua sede e do seu âmbito científico a SPP estará em condições para passar a informação desejada e necessária para melhorar os objetivos que se prendem com a área da prevenção da doença respiratória. Daí que procure aproximar-se de outras sociedades cujas práticas clínicas têm maior afinidade com a área respiratória. “Temos já um leque muito variado de protocolos que nos permitem perceber que não estamos sozinhos e que faz mais sentido caminhar com estas sociedades que estão próximas de nós. Estou certo de que todos lucraremos com isso, nomeadamente os doentes”, remata.



O programa pode ser consultado aqui.

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