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Curso de Atualização em Medicina Interna passa a integrar plano de formação da SPMI

Desenvolvido por especialistas em Medicina Interna, e orientado sobretudo para internos nos últimos anos de formação e especialistas de Medicina Interna, o 1.º Curso de Atualização em Medicina Interna (CAMI), foi um sucesso, desde logo tendo em conta a grande adesão que a iniciativa suscitou.

“A lotação inicial para o curso era de 150 pessoas, mas por haver muita procura alargamos aos 200 inscritos", sublinha Luísa Eça Guimarães, presidente da Comissão Organizadora, adiantando que participaram, inclusive, internos e especialistas de Medicina Geral e Familiar.



Em declarações à Just News, a médica refere que estiveram no curso formandos de todas as regiões do país, "incluindo os arquipélagos dos Açores e Madeira, e contámos ainda com a presença de uma colega de Angola".

Tendo em conta o sucesso desta primeira edição, avança que será um curso a repetir anualmente, "em princípio na mesma época do ano", passando a fazer parte do plano anual de formação do centro de formação da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI).



A internista do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, que foi a grande impulsionadora da iniciativa, conta que o curso surgiu de uma necessidade que a própria e outros colegas sentiram.

“Procurávamos uma suma de informação atualizada, ou seja, o ‘estado da arte’ em vários temas essenciais ao conhecimento médico de um internista”, recorda Luísa Eça Guimarães. Na altura, e para suprir essa necessidade, optou por ir para fora do país, "tal como fizeram outros colegas".

Seleção "criteriosa dos temas"

De acordo com a médica, este curso pretendeu "atualizar os formandos em vários temas do âmbito da Medicina Interna, desvendar áreas emergentes no futuro da medicina, potenciar o convívio entre colegas internistas e estimular a partilha de conhecimento médico".



Focado nas patologias mais comuns da prática clínica diária do internista, "falou-se sobre doenças autoimunes, cardiovasculares, infeciosas e respiratórias, endocrinologia, gastrenterologia, hematologia, hepatologia, nefrologia, oncologia, cuidados paliativos, doenças raras, entre outras".

“A escolha criteriosa dos temas resultou da observação de vários programas de cursos nacionais e internacionais neste âmbito e de reuniões da comissão organizadora e do núcleo de formação da Sociedade Portuguesa da Medicina Interna que, em conjunto, desenvolveram este programa”, conta.



O programa incluiu também sessões de Quizz, onde o objetivo foi a aprendizagem através da elaboração de um conjunto de questões relacionadas com imagens em Medicina. “É uma sessão que se pretende interativa com contributo de todos os intervenientes através de votação”.

“O despertar enérgico” foi outro formato de sessão utilizado.”São breves minutos em que a audiência está entregue a um fisioterapeuta que tem como missão ‘acordar’ os formandos e promover a concentração nas sessões mais expositivas seguintes”, explica.


Elementos da Comissão Organizadora: Carla Araújo, Ricardo Fernandes, Luísa Eça Guimarães, Sandra Morais e Inês Chora

Luísa Eça Guimarães faz um balanço muito positivo desta primeira edição, onde estiveram médicos internos e especialistas de variadas unidades hospitalares do país:

“Conseguimos cumprir os objetivos a que nos propusemos, temos um retorno muito positivo de participantes e formadores e sentimos, como comissão organizadora, que a qualidade do curso foi a que almejamos quando o decidimos organizar.”



Podem ser consultadas mais fotos do 1. CAMI aqui.


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