Doenças valvulares cardíacas mais prevalentes com aumento da esperança de vida

“O alongamento da esperança de vida e a melhoria das condições sanitárias e dos cuidados médicos, mudaram nas últimas décadas, de forma radical, o panorama das patologias valvulares cardíacas, tornando-se a doença valvular aórtica degenerativa uma das mais prevalentes”, afirma Silva Cardoso, presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, durante a Abertura Oficial da 3.ª Reunião do Grupo de Válvulas Percutâneas (VAP) da Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC).

De acordo com o interlocutor, no caso da estenose aórtica grave, em idade avançada, a presença de muitas comorbilidades e a fragilidade geral do doente constituem desafios complexos e uma determinação de opção terapêutica mais apropriada, obrigando a um exercício partilhado de avaliação clínica multidisciplinar, ou seja, do denominado heart time.

“A emergência de novas técnicas terapêuticas como implantação valvular aórtica percutânea mais reforçou esta necessidade, num esforço assistencial e de investigação continuado, que procura determinar qual o verdadeiro campo de aplicação desta técnica e quais as suas limitações”, observa Silva Cardoso, sublinhando que a 3.ª Reunião do Grupo VAP-APIC aborda precisamente esta “importante” problemática e reflete a excelência da Cardiologia e Cirurgia Cardiotorácica portuguesa.

Ao concluir o presidente SPC felicitou os presentes, mencionou que esta reunião é a confirmação da vitalidade da APIC e fez referência à “qualidade do programa e excelência dos intervenientes”.

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