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Ensaios clínicos: «Tratar os doentes com inovação não é um custo, mas um investimento»

Foram 450 os ensaios clínicos realizados, entre 2015 e 2018, no Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte (CHULN). Um número que envolveu um total de 2875 doentes e que valeu à instituição um dos Prémios Boas Práticas Infarmed 25+, na categoria de “Hospitais com mais ensaios clínicos”.

Em declarações à Just News, Carlos Martins, presidente do Conselho de Administração, realça que “esta distinção é de todos que, em equipa multidisciplinar, têm dado o seu melhor para encontrar soluções inovadoras para tratar os doentes a tempo e com qualidade”.

A entrega dos prémios decorreu esta terça-feira, na cerimónia que assinalou os 26 anos do Infarmed. A mesma distinção foi também atribuída aos centros hospitalares universitários do Porto, de Coimbra e de São João. 



Um trabalho que envolve "quase todas as carreiras da instituição"

“Só em 2018, o CHULN autorizou 61 novos ensaios clínicos para um universo de 925 doentes, destacando-se 7 serviços com maior capacidade de atração de novos ensaios e doentes: Neurologia, Pneumologia, Gastrenterologia, Cardiologia, Oncologia e Reumatologia”, aponta Carlos Martins.

Um trabalho que, sublinha, “não envolve apenas médicos, mas também enfermeiros, técnicos – como os de Farmácia, administradores, administrativos, o armazém; enfim quase todas as carreiras da instituição”.

A aposta nos ensaios clínicos, "que foi redesenhada em 2013 e iniciada em 2014, tem permitido disponibilizar tratamentos inovadores em patologias graves e complexas". Segundo o responsável, um exemplo é o caso da hepatite C: "Ainda antes do acordo que foi público para todos os hospitais, o nosso centro hospitalar já estava a tratar cerca de 100 doentes com fármacos inovadores, o que foi possível graças a uma parceria estratégica e transparente entre a instituição e a indústria farmacêutica.”

E acrescenta: “Na área dos biossimilares também temos sido pioneiros ou de alguma forma proactivos, permitindo que nos casos de doenças raras e de maior complexidade se consiga prestar melhores cuidados.”



De acordo com Carlos Martins, “os ensaios clínicos têm contribuído para os resultados positivos do ponto de vista assistencial mas também económico-financeiro, conseguindo-se maior eficiência e clareza neste investimento que partilhamos com a indústria farmacêutica”. E faz questão de assegurar: "Para o CHULN, tratar os doentes com inovação não é um custo mas um investimento”.

O gestor reconhece ainda o impacto dos ensaios clínicos em quatro dos cinco pilares do CHULN. “Contribuem para a vertente assistencial, formação dos profissionais, ensino pós-graduado e investigação; apenas não têm maior relevância, por razões óbvias, no ensino pré-graduado.”

A entrega dos Prémios de Boas Práticas Infarmed 25+ encerrou as comemorações do 25.º aniversário do Instituto e de doze meses onde se realizaram várias iniciativas. Nesta cerimónia foram distinguidas, em diferentes categorias, mais de seis dezenas de hospitais, ACES, farmácias, Administrações Regionais de Saúde, indústria farmacêutica nacional e associações de doentes, ou projetos que, de alguma forma, se evidenciaram como exemplos de boas práticas.


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