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Entrega do Prémio João Cordeiro – Inovação em Farmácia

“Os vencedores do Prémio João Cordeiro – Inovação em Farmácia podem contar com o apoio da Associação Nacional de Farmácias. Escolhemos projetos inovadores que vamos ajudar a colocar no mercado, sempre com o objetivo de trazer mais inovação ao setor farmacêutico e serviços de qualidade e de proximidade para os utentes”, referiu Paulo Cleto Duarte, presidente da ANF, na sessão de entrega de prémios, que decorreu ontem, na sede da associação.

A questão da inovação e da proximidade entre farmácias e utentes também esteve em destaque nas intervenções de João Cordeiro, fundador e ex-presidente da ANF, e de Diogo de Lucena, presidente do Júri. João Cordeiro sublinha este facto em declarações à Just News, realçando que “a crise não impede a adoção deste tipo de inovações, porque estas vão permitir poupar”.

Das 22 candidaturas nacionais e internacionais há dois vencedores: um português e outro espanhol. A Just News falou com eles e dá-lhe a conhecer cada um dos projetos.

O DigitalPharma conquistou o I Prémio e consiste numa solução móvel que permite interagir com a farmácia facilitando o acesso ao medicamento, a adesão terapêutica e farmacovigilância. “O utente pode informar previamente a sua farmácia sobre um medicamento, comunicar reações adversas que são reportadas ao Infarmed, pedir entregas domiciliárias, calendarizar e receber, no seu telemóvel, avisos relativos à toma de medicamentos ou a vacinas, por exemplo”, explica-nos Manuel Eduardo Correia, cofundador da Healthy Systems, spin-off da Universidade do Porto.

O Evolufarma venceu na categoria de “Instrumentos de Gestão”. Luis Arimany, CEO da espanhola Evolufarma, apresenta-nos uma ferramenta que já conquistou 40 farmácias em Espanha. “Trata-se de uma comunicação multicanal que permite aproximar a farmácia dos utentes, através de informações constantes sobre programas de saúde pública, bem-estar e até promoções da própria farmácia. Esta informação pode circular através de email, SMS, aplicações móveis ou qualquer outra plataforma web”, refere.

Questionado sobre os grandes desafios, Luis Arimany acredita que o projeto pode ter grande sucesso em Portugal porque “o país dá muito mais importância à proximidade entre farmacêuticos e utentes e tem a ANF que centraliza os interesses de ambos.” Uma realidade mais vantajosa do que a de Espanha, “onde as farmácias não têm nenhum representante a nível nacional, nem pensam tanto na questão da proximidade com os utentes”.

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