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EVM: Ferramenta de Vigilância de Mortalidade disponível em Portugal

“Vigilância de Mortalidade (E-Mortality Surveillance)” (eVM) é o nome da nova ferramenta informática que ficou disponível, na manhã desta quinta-feira, durante a sessão de abertura do IV Congresso Nacional de Saúde Pública.

Durante a sessão de apresentação da eVM, momento em que a mesma ficou online, Cátia Sousa, especialista em Saúde Pública, que concebeu a ferramenta juntamente com o programador informático, Cristiano Marques, referiu que a partir de agora é possível ver, atualizado ao minuto, o número de óbitos que ocorrem em Portugal.

“Esta ferramenta está acessível através do site da Direção-Geral da Saúde, é atualizada de 10 em 10 minutos, e desenvolvida em conjunto com um especialista em mortalidade”, afirma Cátia Sousa, desenvolvendo que, a partir de agora, qualquer especialista em Saúde Pública ou pessoa que tenha responsabilidades sobre o ponto de vista de administração de saúde pode aceder e conhecer a mortalidade e o número de óbitos que ocorrem em Portugal.

Esta consulta pode ser feita por áreas geográficas do país e por grandes grupos de causas específicas e por subgrupos de população, como por exemplo, etários.

Segundo Francisco George, diretor-geral da Saúde, Portugal é o primeiro país no mundo a ter atingido 100% do registo eletrónico de certificados e o facto de termos esse processo desmaterializado permite-nos dispor desta “ferramenta muito útil” para analisar a mortalidade em tempo real.

Durante a sua intervenção na abertura do Congresso, Francisco George, dá as boas-vindas aos participantes, referindo que este congresso, que somou cerca de 600 inscritos, tem vindo a revelar-se uma oportunidade para promover o debate em torno dos problemas mais preocupantes no que se refere à saúde dos cidadãos.

Segundo indicou, este IV Congresso, que decorre estas quinta e sexta-feiras, no Fórum Lisboa, ocupa-se, principalmente, de duas questões: as doenças Crónicas e o desafio que as mesmas colocam ao nível da sua prevenção e controlo, e as doenças de transmissão vectorial, emergentes ou reemergentes, bem como as relações com as alterações climáticas.

Apesar de não estar no programa, o diretor-geral da Saúde não deixa de fazer referência ao “novo problema de Saúde Publica”, o Ébola. “Não podemos ignorar, pelo contrário, temos de aprofundar em termos de atenção, prevenção, vigilância, deteção e resposta firme.”

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