Hospital da Figueira da Foz vai ter Unidade de Convalescença: «Já temos financiamento prometido»

Os novos projetos do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) têm “avançado a bom ritmo e permitirão uma maior diferenciação”, assegurou Manuel Teixeira Veríssimo, durante a sessão de abertura da celebração dos 50 anos do hospital, realizada a 20 de março.

O presidente do Conselho de Administração desta unidade hospitalar do SNS fez um balanço muito positivo da "evolução científica, tecnológica e social" da instituição.

Aproveitou também para lembrar que, em pleno período da pandemia, durante o ano de 2021, a unidade conseguiu realizou "o maior número de sempre de cirurgias e de consultas".



Unidade de Convalescença irá “facilitar a gestão de doentes”

Considerando o HDFF uma unidade moderna, "com uma grande capacidade de adaptação e inovação", lembrou que "o avanço tem sido constante, tendo aparecido novos projetos".

Entre as várias obras planeadas, está a construção de uma Unidade de Convalescença, com 20 camas, que irá “facilitar a gestão de doentes”. 

De acordo com Manuel Teixeira Veríssimo, "a capacidade de urgência será aumentada, de modo a criar espaços próprios para os doentes respiratórios". Esta futura valência é já mais do que um simples desejo ou necessidade, pois, conforme revelou na sua intervenção: "Temos já financiamento prometido para esta obra".


Pedro Santana Lopes, Marta Temido, Manuel Teixeira Veríssimo e Rosa Reis Marques

Novo bloco operatório

A comemoração do 50.º aniversário do HDFF ficou marcado pela inauguração do novo bloco operatório – inaugurado na presença de Marta Temido, ministra da saúde.



A par desta obra, Manuel Teixeira Veríssimo lembrou que há outras iniciativas essenciais a darem os primeiros passos, tendo sido investidos cerca de 11 milhões de euros a pensar num HDFF futuro muito diferente, do ponto de vista estrutural e funcional.

Esclareceu que haverá um novo serviço de esterilização, um novo hospital de dia e uma área para a realização de técnicas médico-cirúrgicas.

Destacou que será criada uma Unidade de Cuidados Paliativos com 20 camas “para responder às necessidades da região centro, onde estes são deficitários”. Esta terá a sua sede na antiga Casa da Mãe, uma obra que está em ruínas, mas que significa bastante para muitos Figueirenses, porque a maioria nasceu lá.


Manuel Teixeira Veríssimo

Outro objetivo atual do HDFF é obter uma UCI no antigo bloco operatório, de modo a permitir a realização de novos tipos de cirurgias e dar maior segurança à comunidade que serve, com mais de 100 mil habitantes.

Futuramente, a intenção é ainda "expandir o número de gabinetes de consultas".

Estas inovações são apoiadas pela Câmara Municipal da Figueira da Foz (CMFF) na pessoa do seu presidente, Pedro Santana Lopes, que lembrou que “a proximidade é um valor cada vez mais importante e, por isso, a CMFF apoia totalmente a criação da UCI e está a participar no projeto da UCP”.

Além da inauguração do novo bloco operatório, no evento foi exibido o filme HDFF: Histórias e Memórias, da autoria de Sérgio Morgado, e apresentado o livro Hospital da Figueira da Foz – Um caminho espelhado no tempo, escrito pelo jornalista António Jorge Lé.



No final da cerimónia homenagearam-se colaboradores aposentados do hospital e Rosa Reis Marques, presidente da ARS Centro, sublinhou que a recente atribuição da medalha de ouro do ministério da saúde à sua administração é por inerência o reconhecimento oficial do trabalho do HDFF, felicitando a instituição.



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