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Medicina Intensiva do HFF partilha «ideias essenciais para tratar o doente crítico»

O Serviço de Medicina Intensiva (SMI) do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca (HFF) realiza, nos dias 23 e 24 de novembro, o seu 1.º Congresso. De acordo com o diretor do Serviço, Paulo Freitas, o evento é dirigido a todos os profissionais de saúde que pretendam desenvolver o seu conhecimento do doente crítico.

“Queremos acima de tudo que este seja um espaço de crescimento para os profissionais do HFF, no entanto optamos por abrir inscrições para profissionais externos”, adianta o médico internista.

A ideia de organizar o evento surgiu em conversa entre enfermeiros e médicos sobre como o SMI podia intervir mais e melhor junto ao doente. “Pensámos neste congresso como a forma de reunir e debater ideias essenciais para cuidar e tratar o doente crítico. Optámos por uma forma não comercial de discutir e ensinar os mais atualizados temas de cuidados intensivos, criando um programa totalmente gratuito.”

Os principais objetivos são, segundo o especialista, atualizar o conhecimento em cuidados intensivos; partilhar experiências no cuidar do doente crítico, sobretudo nas áreas que têm sofrido maior desenvolvimento tecnológico e científico; promover a reflexão entre o nosso quotidiano e o estado da arte em unidades de cuidados intensivos (UCI); e melhorar os cuidados prestados ao doente crítico.



Paulo Freitas, que preside ao Grupo Português de Triagem, conta que "o programa foi estruturado de forma a dar corpo aos objetivos propostos". Assim, foi planeado um primeiro dia de cursos (traqueostomia, ventilação e eletrocardiografia) "para quem desejasse aprender especificamente uma dessas técnicas tão comuns em UCI".

Por sua vez, o programa de congresso propriamente dito "foi pensado tendo em conta o desenvolvimento tecnológico e cientifico que tem vindo a ocorrer". Nesse sentido, serão discutidas questões relacionadas com a abordagem à via aérea e ventilação, bem como os critérios para seleção de doentes para resgate em ECMO, entre outros temas:

"Abordaremos a ‘nova’ tipologia de doente intensivo frágil, com mais comorbilidades associadas à patologia agudizada representando um grande desafio para a estabilização e tratamento, do mesmo modo a abordagem ao doente crítico em fim de vida. Também falaremos sobre o tema do tratamento da população mais idosa, cada vez mais frequente nas UCI.”

O diretor do Serviço de Medicina Intensiva faz ainda alusão às novas orientações relacionados com o suporte nutricional do doente, "que são também uma preocupação constante, tal como a temática da doação de órgãos, onde serão apresentados resultados do HFF".



Um Congresso que "seja o ponto de partida"

O médico internista conta que as expectativas foram desde já excedidas. “Esgotamos toda a nossa capacidade em apenas quatro dias e recebemos diariamente emails a solicitar inscrições de norte a sul do país, aumentando a nossa responsabilidade.”

“Desejamos que este seja o ponto de partida para um congresso que no futuro seja uma referência nacional no âmbito do doente crítico. É nossa pretensão também que todos os congressistas terminem os trabalhos com o desejo de regressarem em 2019 e com vontade de desenvolver algumas das temáticas e sugestões/conclusões que iremos apresentar”, conclui.


Elementos da Comissão Organizadora

A Comissão Organizadora integra um conjunto de médicos e enfermeiros do SMI: Eva Figueiredo, Hélio Correia, Nelson Santos, Zita Simões (enfermeiros), João Mendes, Paulo Freitas e Sílvia Coelho (médicos).

O programa pode ser consultado aqui. Dada o elevado interesse suscitado, as inscrições estão já esgotadas, como indica Paulo Freitas.
Contacto: congresso.smi.hff@gmail.com  


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