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Paulo Macedo diz que faltam anestesiologistas em Portugal

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, falou, esta terça-feira, do risco de o número de cirurgias realizadas em Portugal não poder continuar a aumentar, tal como tem vindo a acontecer, devido à falta de anestesiologistas. “Temos de perceber como chegámos a esta situação e como vamos resolvê-la”, referiu, durante a sua intervenção na 4.ª Conferência TSF/AbbVie, dedicada ao tema “Sustentabilidade na Saúde”, sublinhando que o Ministério da Saúde recruta todos os médicos disponíveis.

Durante o seu discurso, Paulo Macedo focou-se, precisamente, na sustentabilidade do SNS, fazendo referência aos resultados que, no seu entender, e “apesar da crise”, têm sido positivos, fazendo questão de lembrar que, durante o período de 2011 a 2014, e mesmo com a atual conjuntura, o valor disponibilizado para os hospitais foi maior do que nos três anos anteriores.



Durante a 4.ª Conferência TSF, que decorreu no Centro Cultural de Belém, foram apresentados, por Pedro Simões Coelho, diretor da Universidade Nova-IMS, os resultados, para 2015, do estudo desenvolvido por esta entidade, no âmbito do Projeto Europeu Saúde Sustentável.

Os principais resultados indicam que as pessoas reconhecem a eficácia do SNS e a qualidade dos serviços de saúde. Contudo, não estão de acordo com o preço no que respeita às taxas moderadores e à comparticipação de medicamentos pelo Estado.



A sessão de abertura foi da responsabilidade de Paulo Baldaia, diretor da TSF, e de Eduardo Leyva, diretor da AbbVie, que referiu que o papel da companhia nesta conferência é, exatamente, aquele que desempenha diariamente, “proporcionar medicamentos inovadores para doentes e profissionais de saúde, ajudando a promover a discussão e a busca efetiva de respostas e soluções que contribuam para a sustentabilidade do sistema de saúde.”

“Estamos comprometidos com a promoção de momentos de debate em torno da sustentabilidade de saúde”, salientou.

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