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Evento «determinante» para a criação de «Consensos em Uroginecologia»

A 189.ª Reunião da Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG), presidida por Fernanda Águas, foi o ponto de partida, um momento "determinante", para a criação de um documento que visa atingir “Consensos em Uroginecologia”. Segundo Bercina Candoso, tesoureira da Secção de Uroginecologia da SPG, o objetivo é esclarecer os ginecologistas sobre a melhor forma de abordar patologias nesta área.

A especialista salienta o papel desta proposta: “A finalidade é contribuir para o esclarecimento de médicos ginecologistas, em formação e não só, sobre a melhor maneira de abordar as patologias, segundo a leges artis, com imensas variáveis a ponderar e múltiplas soluções médicas e cirúrgicas”.


Amália Martins e Sofia Alegra (presidente e secretária da Secção Portuguesa de Uroginecologia), Fernanda Águas (presidente da SPG) e Bercina Candoso

Como referiu à Just News, “esta especialidade tem sofrido nos últimos 20 anos avanços consideráveis, tanto no que diz respeito à compreensão da etiopatogenia, como no diagnóstico e tratamento da incontinência urinária (UI) e do prolapso dos órgãos pélvicos (POP)”.

Documento sustentado nas mais recentes evidências

O documento terá por base as mais recentes evidências publicadas na literatura a nível mundial, das quais são exemplo as revisões da Cochrane Library, as guidelines emitidas pela German Society of Gynecology and Obstetrics e pela European Association of Urology.

Bercina Candoso refere também as guidelines emitidas por um conjunto de entidades internacionais, nomeadamente, a International Urogynecology Association, International Continence Society, International Urogynecology Association, European Urogynecology Association e a Scientific Committee on Emerging and Newly Identified Health Risks of European Union.

Segundo a especialista, na elaboração dos consensos serão constituídos dois grupos de trabalho, que se irão debruçar sobre a IU e a POP, respetivamente. “É nossa pretensão desenvolver, de forma mais didática possível, os vários pontos de que trataremos no livro e definir indicações terapêuticas, com os níveis de evidência existentes na Uroginecologia atual.“

Apesar deste trabalho, a ginecologista/obstetra ressalva que “a experiência e ponderação de cada médico será sempre, seguramente, a mais-valia a considerar para a tomada de decisões”.



Na reunião, que decorreu, em Ílhavo, abordou-se também a atribuição de subespecialização nesta área, para os clínicos que pretendam trabalhar de forma certificada. De acordo com Bercina Candoso, “a subespecialização é uma forma de se reconhecer o trabalho dos ginecologistas que dedicam grande parte da sua actividade à Uroginecologia”.

A criação de centros de referência em Uroginecologia foi outra temática, face à necessidade de existirem “unidades tenham um papel formativo, nomeadamente para os Internos da Especialidade ”.


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