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Sociedade de Dermatologia quer «otimizar o intercâmbio» com Espanha, Brasil e PALOP

Os dermatologistas portugueses poderão vir a ser sócios da Academia Espanhola de Dermatologia e Venereologia (AEDV), através do pagamento de uma quota simbólica. Este é um dos principais objetivos da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia (SPDV), como referiu à Just News António Massa, presidente da SPDV, à margem da Reunião da Primavera – SPDV 2015, que decorreu no Hotel Sana Malhoa, em Lisboa.



“Um dos principais objetivos do futuro da SPDV é otimizar o intercâmbio com a Academia Española de Dermatología e Venereología (AEDV) e com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e com os colegas de Moçambique, Angola e Cabo Verde”, frisa António Massa, presidente da SPDV. Relativamente à AEDV, o responsável espera que os dermatologistas portugueses possam ser sócios daquela organização e vice-versa, ou seja, que os especialistas espanhóis possam fazer parte da SPDV, bastando para tal o pagamento de uma quota simbólica.

A escolha da AEDV prende-se com o facto de ser “uma academia que tem um dos melhores congressos da especialidade, onde são sempre debatidas as temáticas mais atuais”. Além disso, são já muitos os especialistas portugueses que se deslocam ao país vizinho para participar nessa reunião. “Entre 80 a 100 dermatologistas portugueses costumam participar no congresso espanhol. É, de facto, um número significativo”, reconhece António Massa.



Quanto à Reunião da Primavera da SPDV, António Massa realça a importância dos vários temas abordados, como a comunicação médico-doente, a patologia laboratorial e os ecos do congresso. “Nos ecos, o que se pretende é que os colegas partilhem os conhecimentos que adquiram em iniciativas que decorreram noutros países, aonde se deslocaram com bolsas da SPDV, como forma de podermos todos aprender.”

No decorrer do evento, foram ainda entregues os Prémios do Congresso Nacional da SPDV 2014, onde se destacam os trabalhos apresentados nessa altura. Os vencedores de “Melhor Comunicação” foram, em ex-aequo, a equipa de Ana Marta António, do Serviço de Dermatovenereologia do Hospital Garcia de Orta; e a equipa de Joana Cabete, do Hospital de Santo António dos Capuchos, CHLC.

O “Melhor Caso Clínico” foi entregue, em ex-aequo, à equipa de Artur César, do Serviço de Dermatologia e Venereologia do Centro Hospitalar São João e da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, e à equipa de André Laureano, do Serviço de Dermatologia e Venereologia do Hospital Curry Cabral, CHLC, do Departamento de Dermatologia da Universidade de Medicina de Graz, Áustria, e do Departamento de Dermatologia do Hospital Clinic, de Barcelona.



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