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Tecnologias que «já estão a fazer a diferença» na Medicina Física e de Reabilitação

De acordo com o fisiatra João Páscoa Pinheiro, a criação de polos diferenciados permite uma maior especialização dos técnicos que aplicam as novas tecnologias de diagnóstico em Medicina Física e de Reabilitação (MFR). O especialista acredita que, desta forma, é possível “introduzir novas tecnologias sofisticadas num continuum de inovação”, segundo referiu à Just News, à margem do XVI Congresso da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação, que terminou ontem, em Cascais.

João Páscoa Pinheiro reconhece que, numa fase inicial, “as novas tecnologias são onerosas, mas deve haver uma boa aposta nesta área, face às mais-valias que traz aos clínicos no diagnóstico e, mais importante, ao doente”. No seu entender, é fundamental que se organizem polos diferenciados, “já que se trata de aplicações muito sofisticadas”.



O responsável, que moderou uma sessão do Congresso sobre “Tecnologia em MFR – Diagnóstico”, sublinha a importância de duas inovações apresentadas, como a posturografia e a avaliação da marcha, “duas tecnologias que já estão a fazer a diferença”.

E continua: “Esta é a nova vaga na MFR, são um exemplo das inovações que já estão a ser implementadas, verificando-se mesmo uma abertura crescente à sua adoção no meio clínico.”

João Páscoa Pinheiro salienta que o diagnóstico diferencial e a história clínica do doente não é posta em causa com a tecnologia. “Pelo contrário, é uma ajuda quer no diagnóstico, como depois no tratamento e na monitorização.”

Questionado sobre os custos associados à aquisição destas inovações, João Páscoa Pinheiro considera que “o grande desafio futuro é mesmo a acessibilidade a todos os doentes”. Contudo, “com o tempo a tecnologia torna-se menos onerosa e os benefícios serão expandidos a todos os pacientes, como tem acontecido em diversos avanços científicos na área da MFR”.

Nesta sessão falou-se ainda de um modelo matemático da resposta fisiológica ao exercício e da eletromiografia. “São mais dois exemplos de que a tecnologia caminha com a história clínica, para se prestarem melhores cuidados de saúde.”


Podem ser consultadas várias fotos do XVI Congresso da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação aqui


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