Jornal Médico 63 - novembro 2018

A USF Alviela e o Hospital Distrital de Santarém criaram um projeto de articulação para agilizar o tratamento dos doentes com síndrome de apneia obstrutiva do sono. Esta é uma das iniciativas de uma USF que está dispersa por 9 polos.

Os primeiros passos deste projeto passaram pela identificação da população de utentes abrangida por esta modalidade terapêutica, já que não havia um levantamento atualizado e não era prática generalizada pedir os relatórios do uso de ventiloterapia.

Segundo Isabel Costa, “o processo está a decorrer normalmente e esperamos ter no final do ano toda a informação de que necessitamos, identificando quantos doentes sofrem de SAOS, quem são, como estão a ser tratados, como estamos a atuar e identificar o que pode e deve mudar para melhor”.

Anteriormente, a ligação ao hospital, sempre que era necessária, também não era fácil. “Face ao elevado número de pedidos, nomeadamente de primeiras consultas, os colegas pneumologistas do HDS tinham dificuldade na resposta”, recorda Isabel Costa.

Agora, com a implementação do projeto, espera-se que a situação se altere: “Ainda estamos numa fase inicial e de consolidação, mas já notamos diferenças, porque, existindo formação e sensibilidade por parte dos profissionais dos CSP, apenas se referenciam os casos mais complexos, o que diminuiu as consultas hospitalares não necessárias, abrindo-se mais vagas.”


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