LIVE Especial - Envelhecimento e SIDA

Reeleito presidente da Associação Portuguesa para o Estudo Clínico da SIDA (APECS) para o biénio 2016-2017, Joaquim Oliveira, responsável pelo ambulatório do Serviço de Doenças Infeciosas do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), afirma que, “atualmente, existe uma população de infetados por VIH mais envelhecida”. Em entrevista à Just News, explica, entre outros aspetos, o panorama da infeção por VIH em Portugal e a situação das assimetrias na acessibilidade ao tratamento.

Questionado sobre quais são as principais particularidades de um doente idoso infetado por este vírus, Joaquim Oliveira refere que tal "depende muito do doente idoso" e esclarece: "

"Tal como na população em geral, há idosos que não precisam de fazer medicação porque não têm qualquer patologia de base. Também há indivíduos infetados por VIH que precisam apenas de fazer a sua terapêutica antirretrovírica. Contudo, frequentemente, estes doentes têm comorbilidades, o que conduz à necessidade de polimedicação e, eventualmente, a interações medicamentosas complicadas e que podem comprometer a adesão à terapêutica."



O presidente da APECS responde, ao longo da entrevista, que pode ser lida na LIVE Especial Envelhecimento e SIDA, a outras questões relacionadas diretamente com a população mais envelhecida: sobre quais as principais preocupações que existem no indivíduo idoso infetado por VIH - também do ponto de vista social -, se uma pessoa infetada por VIH consegue, hoje em dia, envelhecer com alguma tranquilidade, ou se o vírus por VIH acelera o envelhecimento.

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