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1.ª Reunião Luso-Brasileira «reativa relações» entre infeciologistas dos dois países

Na sequência de um protocolo subscrito pelas sociedades médicas que representam os infeciologistas portugueses e brasileiros, realizou-se recentemente, em Lisboa, o primeiro encontro luso-brasileiro. Para Fernando Maltez, trata-se, afinal, de um “reativar de relações” entre os especialistas dos dois países.

Na sessão de abertura do evento, que teve lugar no final de novembro passado, o presidente da Sociedade Portuguesa de Doenças Infeciosas e Microbiologia Clínica (SPDIMC) recordou que a realização de um encontro anual, alternadamente em Portugal e no Brasil, era precisamente um dos objetivos a concretizar com a assinatura do referido protocolo.



Em representação da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), o documento foi na altura assinado pelo seu presidente, Sérgio Cimerman, que se mostrou agora satisfeito com a concretização da 1.ª Reunião Luso-Brasileira de Doenças Infeciosas.

E fez questão de confirmar que, “nos mesmos moldes que temos aqui, mostrando a experiência dos portugueses e dos brasileiros”, a 2.ª edição acontecerá, de facto, em 2020, agregada a um dos congressos regionais organizados pela SBI, no Recife, em Brasília ou em Florianópolis.


Sérgio Cimerman e Fernando Maltez

O projeto é assumido pelo seu sucessor na presidência da SBI, Clovis Arns da Cunha, que esteve em Portugal ainda na qualidade de presidente eleito, mas que tomou posse do cargo na última sexta-feira, 17 de janeiro. Sérgio Cimerman cumpriu dois mandatos de dois anos cada.


Clovis Arns da Cunha (à dta.)

“Facilitar a realização de estágios de internos e especialistas"

Para Fernando Maltez, diretor do Serviço de Doenças Infeciosas do Hospital Curry Cabral e presidente da SPDIMC durante o quadriénio 2017-2020, disse à Just News que quando propôs ao seu colega brasileiro a assinatura do protocolo fê-lo, na verdade, com o objetivo de “reativar as boas relações que sempre houve” entre os infeciologistas dos dois países.



Fernando Maltez esclarece que esse relacionamento “foi muito impulsionado” por André Villela Lomar (já falecido), que presidiu às sociedades Brasileira e Pan-Americana de Infectologia, e por Henrique Lecour, que foi diretor do Serviço de Doenças Infeciosas do Hospital de São João e que, entretanto, também faleceu, em outubro de 2019.

Já jubilado, Henrique Lecour foi, em 2006, sócio fundador -- tal como Fernando Maltez -- da Sociedade Ibero-Americana de Doenças Infeciosas, acabando por vir a ser escolhido para seu primeiro presidente.



“O protocolo privilegia as boas relações entre as duas sociedades”, resume o presidente da SPDIMC, indicando que um dos compromissos assumidos com a assinatura do mesmo visa “facilitar a realização de estágios de internos e especialistas portugueses em serviços de doenças infeciosas brasileiros e vice-versa”.



Estimular a presença de infeciologistas do Brasil nos congressos da SPDIMC e de médicos nacionais nas reuniões da SBI é outro dos propósitos da parceria oficializada pelas duas sociedades. “Nesse sentido, participámos agora recentemente, em setembro, no XXI Congresso Brasileiro de Infectologia”, sublinha Fernando Maltez.



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