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Cirurgia Ambulatória com «potencial para continuar a crescer» em Portugal

De acordo com Carlos Magalhães, presidente da Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória (APCA), “todos já reconheceram que a cirurgia ambulatória (CA), preferencialmente com alta no próprio dia, será o melhor para os doentes”. Aquele responsável falava no âmbito da VI Reunião Nacional das Unidades de Cirurgia Ambulatória (UCA), que teve lugar no auditório do Hospital São Teotónio, em Viseu.

Na cerimónia de abertura do evento, o especialista, que dirige a Unidade de Cirurgia Geral de Ambulatório do Centro Hospitalar do Porto, destacou que, no nosso país, “a expressão da CA tem vindo a aumentar e tem potencial para continuar a crescer”.



Conforme referiu, segundo dados avançados pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) no final de dezembro de 2017, nos últimos anos, houve um grande crescimento da cirurgia programada em Portugal, que se deveu, essencialmente, ao papel da CA.

Em 2006, a proporção das cirurgias efetuadas em regime de ambulatório relativamente ao total de cirurgias realizadas situava-se nos 17%, a nível nacional. Hoje em dia, a CA representa cerca de 65% do total da atividade cirúrgica.

Para Rosa Amaral, diretora das UCA do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV), “a CA é uma área desafiante, porque está em constante evolução. Segundo a responsável, membro da Comissão Organizadora Local, junto com Maria João Diogo (coordenadora do Ambulatório de Cirurgia Geral do CHTV), "é também muito gratificante, porque o retorno de sabermos que estamos a fazer bem e o melhor para os doentes é quase imediato”.


Cílio Correia, Rosa Amaral, Carlos Magalhães e Maria João Diogo 

MGF: "Um dos pilares da Cirurgia Ambulatória"

Dirigindo-se particularmente a Cristina Duarte, presidente do Conselho Sub-regional de Viseu da Ordem dos Médicos, médica de família de profissão, Carlos Magalhães sublinhou que a “Medicina Geral e Familiar (MGF) é um dos pilares fundamentais da CA”, sobretudo na passagem de informação aos pacientes, no seguimento no pós-operatório e no trabalho com as UCA. E lançou o desafio para que “a MGF se associe em definitivo à causa da CA”.



Em representação da bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, Valter Amorim afirmou que as UCA “são um valor acrescentado para o SNS”, tendo realçado que os enfermeiros são uma “peça importante” nestas estruturas. “A visão que deve existir é que, sem o conjunto de múltiplos profissionais e profissões que trabalham nestas unidades, nada funcionaria como funciona. Se estas unidades são tão eficazes e eficientes isso deve-se à partilha que existe entre todos os profissionais.”


Cristina Duarte, Carlos Magalhães, Joaquim Seixas, Cílio Correia, Valter Amorim e Rosa Amaral

Na mesa de abertura estiveram também Cílio Correia, presidente do Conselho de Administração e diretor clínico do CHTV, e Joaquim Seixas, vice-presidente da Câmara Municipal de Viseu.




Distribuído, de forma transversal, em cada unidade hospitalar do SNS, o jornal Hospital Público promove a partilha de boas práticas, processos de melhoria contínua, projetos inovadores e iniciativas implementadas por profissionais dos hospitais públicos. 

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