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Gestão de doentes respiratórios: «internistas empenhados em melhorar competências»

É um dos mais recentes núcleos da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna. "Temos que reconhecer que não foi fácil arrancar com a sua criação", afirma Alfredo Martins, coordenador do Núcleo de Estudos de Doenças Respiratórias (NEDResp), que realizou este sábado a sua primeira reunião, na Sertã.

Em declarações à Just News, o médico refere que "a dificuldade foi sendo ultrapassada à medida que foi crescendo o número de jovens internistas interessados em aprofundar conhecimentos e melhorar competências na gestão de doentes respiratórios e, com isso, surgiu a oportunidade de criar o NEDResp".


Elementos envolvidos no desenvolvimento do NEDResp e na realização da sua primeira reunião

Nesta fase inicial, uma vez que o NEDResp "tem que se dar a conhecer e demonstrar a sua utilidade, o secretariado deste núcleo está a trabalhar com esse objetivo em mente". Alfredo Martins está convicto de que "os internistas estão certamente disponíveis e empenhados para colaborar com o NEDResp, para que melhorem as capacidades de diagnóstico e tratamento na doenças respiratórias".


Apesar de ter a sua origem no norte de Portugal, o responsável faz questão de salientar que o núcleo "é nacional e tem necessidade de se estender a todo o país. Para isso precisamos que os sócios da SPMI de todo o país com gosto particular por doenças respiratórias se inscrevam no NEDResp".



Novos dados clínicos "podem ajudar num diagnóstico mais preciso"

O programa da primeira reunião do NEDResp, que decorreu no sábado, esteve centrado nas principais doenças das vias aéreas (DPOC, asma e bronquiectasias) e na insuficiência respiratória e suporte da função respiratória.



Segundo Alfredo Martins, durante a reunião, subordinada ao lema "Medicina Personalizada nas Doenças Respiratórias", não foram evitadas as dificuldades que frequentemente são encontradas na prática clínica na definição de asma, DPOC ou bronquiectasias: "São três doenças crónicas das vias aéreas, cujo diagnóstico diferencial é muitas vezes difícil de resolver."



Igualmente em foco estiveram questões relacionadas com a gestão dos doentes que, “muito frequentemente, apresentam comorbilidades significativas, que condicionam as intervenções terapêuticas”.

“Quisemos levar essas dificuldades para a reunião e debatê-las, para além dos dados clássicos, em que estamos habituados a suportar os diagnósticos, numa perspetiva da medicina de precisão, utilizando dados novos que nos têm sido proporcionados pelos avanços biomédicos”, afirma o internista do Hospital Luz Arrábida.


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