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Medicina Geral e Familiar tem «papel importante» no rastreio do cancro colorretal

Segundo João Pimentel, presidente da Sociedade Portuguesa de Coloproctolologia (SPCP), “o médico de família desempenha um papel importante no rastreio do cancro colorretal”, o carcinoma mais frequente do tubo digestivo em Portugal. Aquele responsável falava na sessão de abertura da 3.ª Reunião Regional da SPCP, dirigida sobretudo a especialistas de Medicina Geral e Familiar, que decorreu em Aveiro, no passado sábado.

De acordo com o presidente da SPCP, o especialista em MGF é, na maioria dos casos, o primeiro médico procurado pelos doentes do foro colo-reto-anal. Por este motivo, “é importante que este esteja alerta para determinado número de sinais e sintomas que possam vir a representar patologias mais graves e que necessitam de uma referenciação precoce para centros mais diferenciados”.



No evento, que contou com a colaboração do Serviço de Cirurgia Geral do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV), discutiu-se sobretudo o rastreio, o diagnóstico e o tratamento médico e cirúrgico do cancro colorretal.

Debateram-se as novas abordagens terapêuticas no tratamento do cancro do reto. Segundo João Pimentel, hoje em dia, começa a discutir-se se todos os doentes com cancro do reto necessitam de ser submetidos a cirurgia, não existindo ainda uma evidência clara.



“Muitos desses doentes, após terapêutica neoadjuvante com radioquimioterapia, eventualmente, podem dispensar uma cirurgia muito mais agressiva e mutilante”, disse, acrescentando que a cirurgia robótica é também uma nova opção para estes doentes.



Na sessão de abertura estiveram também presentes a diretora do Serviço de Cirurgia Geral do CHBV, Goreti Sarabando, o diretor executivo do ACES do Baixo Vouga, Manuel Sebe, o presidente do Conselho de Administração do CHBV, Aurélio Rodrigues, e Fernanda Duarte, em representação do diretor clínico do CHBV.







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