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Investigação na área da diabetes: «É um orgulho para a Merck apoiar este trabalho meritório»




Cem anos depois, a metformina continua a ser um tratamento essencial para a diabetes, com potencialidades que ainda estão a ser estudadas.

Em entrevista à Just News, a propósito da comemoração dos 30 anos do Núcleo de Estudos da Diabetes Mellitus (NEDM), da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, Pedro Moura, diretor-geral da Merck Portugal, confirma o compromisso com a investigação nesta área, "um trabalho que só se faz com a colaboração de todos".

Just News (JN) - Numa altura altura em que se assinalam os 100 anos da metformina, o que podemos esperar do futuro?

(Pedro Moura (PM) – É extraordinário pensar que já lá vão 100 anos desde que a metformina foi pela primeira vez sintetizada, alterando o curso do tratamento da diabetes e tendo impacto em centenas de milhões de vidas em todo o mundo. E é extraordinário também constatar que, tantos anos depois, continua a ser um tratamento essencial para esta doença, cujo número de casos tem vindo a aumentar. Mas nem por isso concluimos que o trabalho está completo.

Por isso, na Merck, continuamos a olhar para a metformina e para as suas potencialidades. Posso dizer que há, atualmente, cerca de 2500 estudos que se encontram a investigar este medicamento, a olhar para ele de outras formas, com o objetivo de melhorar o cuidado das 537 milhões de pessoas em todo o mundo que vivem com diabetes, doença que, segundo as estimativas, deverá afetar 783 milhões de pessoas em 2045.


Pedro Moura

JN - Qual é, para a Merck, a importância da investigação na área da diabetes?
PM – Como já foi referido, espera-se um aumento do número de casos de diabetes em todo o mundo e Portugal não é diferente. Falamos de milhões e milhões de pessoas impactadas, para as quais é necessário encontrar formas de controlar a doença e garantir uma melhor qualidade de vida.

A Merck sabe que a paixão pela ciência e investigação é o caminho para o conseguir e mantém o compromisso de sempre, o de continuar a trabalhar ativamente ao nível da investigação, sobretudo no que diz respeito aos benefícios já conhecidos e ainda os potenciais desta pedra angular do tratamento do diabetes, sem nunca esquecer que este é um caminho que só pode ser trilhado em colaboração com instituições, cientistas e organizações diversas, como o NEDM.

JN - O que se pretende com o Prémio Jorge Caldeira/Merck? Qual o grande objetivo desta iniciativa?

PM – A relação da Merck com o NEDM já vem de longe, tem trinta anos. Conhecemos bem o seu trabalho e temos consciência da importância do mesmo, estando ao seu lado como parceiros. E é nesse sentido que, desde 2015, atribuímos o Prémio Jorge Caldeira/Merck, com o valor anual de 2500 euros, que incentiva a investigação clínica feita em Portugal pela Medicina Interna na área da diabetes. Um trabalho meritório, que nos orgulhamos de poder apoiar.


1.ª edição do Prémio Jorge Caldeira distinguiu (em 2016) um trabalho sobre diabetes gestacional: Álvaro Coelho (NEDM), Manuel Teixeira Veríssimo, Jorge Caldeira, Catarina Cabral e Leonor Sequeira (Merck)



Artigo publicado na LIVE Medicina Interna Especial dedicada ao 30.º aniversário do NEDM, editada pela Just News.

 

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