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A informação da Indústria Farmacêutica ao público "deve ser mais alargada, mas regulada e aprovada pelas autoridades”

Características do Marketing Farmacêutico, valor do medicamento e estratégias de comunicação em tempo de crise são alguns dos assuntos de que Filipe Novais, presidente da Markinfar e diretor de Marketing e Vendas da Astellas, nos dá conta. Ao Jornal Médico, o entrevistado fala também acerca da associação que preside e defende acreditar que, apesar de regulamentada, a comunicação direta da Indústria com o público deve ser permitida.

"Eu acho que não é expectável e penso que não é útil nem benéfico para o doente haver anúncios a promover medicamentos como com os refrigerantes" refere Filipe Novais, salientando que "a comunicação dos medicamentos deve ser sempre altamente regulada. Contudo, é certo que, atualmente, qualquer pessoa tem acesso à Internet, logo a todo um mundo de informação sobre medicamentos. Parte dessa informação está regulada, mas a esmagadora maioria não."

Ainda sobre este tema, o presidente da Markinfar acrescenta: "Penso que as pessoas já têm acesso a muita informação. Contudo, desregulada. Independentemente da nossa opinião, os doentes acedem a informação sobre medicamentos. Parece-me que seria melhor se a mesma fosse mais fácil de ser percebida por quem não é profissional de saúde e que o acesso à mesma fosse mais igualitário. Obviamente, a informação teria de ser sempre regulada e aprovada pelas autoridades."

Ao longo da entrevista, entre vários outros temas abordados, Filipe Novais refere-se aos objetivos e atividades desenvolvidas pela Markinfar, salientando que "o ponto alto do nosso mandato foi o Congresso da Markinfar, que se realizou a 6 de dezembro. Foi o maior congresso organizado pela associação. Tivemos mais de 200 participantes e vários oradores. Convidámos responsáveis do Infarmed e contámos com a presença do presidente da Apifarma na sessão de abertura."

A entrevista completa pode ser lida na edição de abril do

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