KRKA

Adesão à vacinação contra a gripe: médicos assistentes «têm um papel determinante»

A Direção-Geral da Saúde (DGS) pretende que, "pelo menos, 60% das pessoas com 65 ou mais anos de idade", sejam vacinadas contra a gripe. De acordo com Graça Freitas, subdiretora-geral da Saúde, os estudos disponíveis indicam que, "desde a época de 2012/2013, esta percentagem tem vindo gradualmente a aproximar-se da meta. Contudo, "apesar desta tendência crescente, os valores estão ainda aquém do desejável, estimando-se que, na última época gripal, tenham sido vacinadas cerca de 55% das pessoas do grupo etário com 65 ou mais anos".

Em artigo publicado no Jornal Médico de setembro, editado pela Just News, Graça Freitas explica que, "à semelhança dos anos anteriores, estarão disponíveis para administração gratuita nas unidades do Serviço Nacional de Saúde mais de 1 milhão de doses da vacina". Relativamente a pessoas com indicação para serem vacinadas, mas não incluídas nos grupos para os quais a vacina é gratuita, "podem ser vacinadas mediante prescrição médica com comparticipação a 37%, de acordo com o escalão C".

A subdiretora-geral da Saúde anuncia que a vacinação decorrerá durante o outono/inverno e terá início na primeira semana de outubro, "estando as vacinas disponíveis nessa data, quer no Serviço Nacional de Saúde, quer em farmácias comunitárias".

A responsável sublinha que vários estudos nacionais indicam que "as pessoas não valorizam suficientementea doença, motivo pelo qual também não valorizam a vacinação". Esses mesmos estudos "indicam ainda que o principal fator para aceitação da vacina contra a gripe é a sua recomendação por profissionais de saúde, nomeadamente pelo médico assistente".

Desta forma, e na sua opinião, "os profissionais de saúde, com destaque para os médicos assistentes, têm um papel determinante na adesão dos seus doentes à vacinação contra a gripe. Está, pois, nas suas mãos, concretizar as metas propostas pela DGS."



Vacinação é "fortemente recomendada" aos profissionais de saúde

Entre várias questões abordadas no artigo por Graça Freitas, é sublinhado que a DGS emite anualmente, em setembro, "recomendações de vacinação para os grupos alvo prioritários, quer pela sua idade, quer pela sua condição clínica" e que a vacinação "também é fortemente recomendada aos profissionais de saúde que contactam com doentes". Tal deve-se ao facto de terem uma "probabilidade acrescida de contrair o vírus e de o transmitir a pessoas dos grupos de risco clínico. Estes profissionaistêm, portanto, uma responsabilidade adicional quando comparados com os outros cidadãos, no que respeita à vacinação".

Graça Freitas adianta ainda que, para a próxima época de gripe, "pretende-se aumentar a cobertura vacinal não só nos grupos de risco, mas também entre os profissionais de saúde do SNS". Nestes últimos, acrescenta, "verificou-se uma cobertura vacinal global da ordem dos 28%, sendo que os valores foram de 27% para os enfermeiros e de 31% para os médicos. Verifica-se uma assimetria da cobertura vacinal nos profissionais dos cuidados de saúde primários (45%) e dos hospitais (24%), desfavorável para este último setor."




A versão completa do artigo de Graça Freitas pode ser lida no Jornal Médico de setembro, editado pela Just News.

Imprimir


Próximos eventos

Ver Agenda