APCL lança livro para os «pequenos leitores que são diagnosticados com leucemia»
Manuel Abecasis, médico hematologista e presidente da Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL), é um dos oradores na sessão de lançamento de "De azul a arco-íris", um livro dedicado à temática da leucemia.
Filomena Pereira, diretora do Serviço de Pediatria do IPO de Lisboa, deverá também marcar presença no evento, que decorrerá na próxima segunda-feira, dia 19 de dezembro, na sede da APCL, em Lisboa.
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) apresenta no 19 de dezembro, às 17h, na sua sede em Lisboa, “De azul a arco-íris” – um livro dedicado à temática da leucemia, numa iniciativa
A iniciativa conta ainda com a presença e testemunho de Cristina Caldas, mãe de um jovem diagnosticado com leucemia, e elementos da empresa Betweien, responsável pela edição da obra.
O livro destina-se aos "pequenos leitores que são diagnosticados com leucemia, ao mesmo tempo que procura dar a conhecer e sensibilizar para o impacto da doença nas famílias atingidas".
“Que alterações existem no nosso corpo?”
O conteúdo retrata a história de Carolina, uma menina que descobre que tem leucemia linfoblástica aguda. Trata-se do "retrato da viagem desta personagem, pela nova realidade que atravessa".
O livro procurou responder às questões: “O que é a leucemia?”, “Que alterações existem no nosso corpo?”, “O que é ser dador/a?” e “Porque é necessário um/a dador/a?”.
Pretende-se, desta forma, destacar o "papel que os pais, os/as médicos/as, os/as enfermeiros/as, o/a professor/a e os/as amigos/as têm enquanto figuras que desempenham certos e importantes papéis na vida de uma criança que foi diagnosticada com a doença".
Ao longo de toda a sua jornada, Carolina tem alguns sonhos, em que viaja com a sua amiga Doutora Girafa, numa cápsula pelo interior do corpo humano. Nesses momentos, percebe como é que o seu corpo se está a comportar perante a doença.
O livro estará disponível em hospitais e entidades que recebam e tratem a vida das crianças com uma história semelhante à da Carolina.
A obra surge por vontade da Betweien, uma empresa criada em 2011, que se dedica à "conceção, desenvolvimento, implementação de projetos educativos", desenvolvendo também recursos pedagógicos. A empresa, que se encontra a comemorar o seu 11.º ano de existência, detém o estatuto de Spinoff da Universidade do Minho, sustentando o seu trabalho "no resultado de estudos realizados e validados cientificamente nesta instituição académica".