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APDP celebra 97 anos a «apoiar pessoas com diabetes»

Para assinalar o seu 97º aniversário, a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) realiza no próximo dia 12 de maio, às 17H00, um debate sobre as grandes questões relacionadas com a prevenção e o tratamento da diabetes. A sessão “Diabetes - Presente e Futuro”, realizada em parceria com a Renascença, poderá ser acompanhada através do Facebook da APDP ou do site ou Youtube da Renascença.

O debate moderado pelo jornalista Renato Duarte conta com a presença de vários especialistas da Associação: Carolina Neves, endocrinologista, Luís Filipe Prata, enfermeiro do Departamento do Pé Diabético, Filipa Cabral, diretora técnica da farmácia, João Filipe Raposo, diretor clínico, e José Manuel Boavida, presidente da APDP.

“Estamos cada vez mais perto da celebração dos 100 anos e, sendo a associação de pessoas com diabetes mais antiga do mundo, continuamos com a mesma determinação e o mesmo compromisso na prossecução diária pelos direitos do milhão e meio de portugueses que vivem com diabetes", afirma José Manuel Boavida.

O responsável faz questão de salientar que "a APDP mantém o seu papel ativo na procura de políticas públicas para a prevenção desta pandemia e o apoio às pessoas que dela sofrem".



Luta contra a discriminação e apoio económico-social

“Passou mais um ano, mas o caminho continua, porque a diabetes tem de ser vista pelo que é: uma doença sistémica que impacta a vida pessoal, social e económica de inúmeras famílias", afirma João Filipe Raposo.

E acrescenta: Através da educação terapêutica, da abordagem multidisciplinar e constante adaptação às necessidades, estamos ainda focados na luta contra a discriminação a que as pessoas com diabetes são sujeitas diariamente e ao seu suporte económico-social, para o qual aguardamos resposta sobre o acordo de cooperação proposto ao Instituto da Segurança Social.”

A APDP foi fundada por Ernesto Roma, criador da Diabetologia Social, para apoiar as pessoas com diabetes em situação de carência monetária a adquirirem insulina, hormona essencial para a sua sobrevivência. “Quase um século depois, a inovação no tratamento é notória, mas a insulina e os medicamentos essenciais à vida continuam a não estar acessíveis a muitas pessoas.”, alerta João Filipe Raposo.

“O acesso ao tratamento e a equipas especializadas é urgente e é imperativo que seja visto como um direito universal! A diabetes é uma doença complexa e a sua gestão requer acesso ininterrupto a cuidados de saúde multidisciplinares e a medicamentos, dispositivos e tecnologia essenciais. A este propósito, continuamos à espera da resposta da Assembleia da República sobre a comparticipação generalizada dos dispositivos híbridos de insulina para as pessoas com diabetes tipo 1.”, remata José Manuel Boavida.

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