As cirurgias não obstétricas, com «obrigatoriedade e emergência de serem operadas»

“Patologia cirúrgica durante a gravidez” foi o tema central do 5.º Simpósio de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Cuf Descobertas, que se realizou em Lisboa. “Muitas vezes, lembramo-nos da mulher apenas enquanto grávida e esquecemo-nos de que cerca de 2% também têm patologias”, afirmou Conceição Telhado, ginecologista do referido hospital e uma das responsáveis pela organização da iniciativa.

“É muito importante falar das cirurgias não obstétricas, nomeadamente das apendicites agudas e das doenças da vesícula, que têm obrigatoriedade e emergência de serem operadas”, referiu a especialista à Just News, observando, ainda, que os riscos fetal e anestésico não devem ser esquecidos, devendo disponibilizar-se a melhor cirurgia para a mulher.



Os principais objetivos da reunião passam, segundo Conceição Telhado, por mostrar a importância da cirurgia na gravidez, não apenas da patologia não obstétrica, concomitante com a grávida, mas também por doença ginecológica, nomeadamente quistos do ovário.

A 5.ª edição deste Simpósio de Ginecologia e Obstetrícia teve, como convidado especial, Eduard Gratacós, diretor do Centro Clínico de Medicina Fetal de Barcelona e professor na Universidade de Barcelona, responsável por uma intervenção sobre “Cirurgia fetal ‘in utero’ – o estado da arte”.

“Gravidez e anestesia”, Gravidez e cirurgia”, “Abdómen agudo não traumático na gravidez”, “Hemoperitoneu na gravidez” e “Feto e cirurgia” foram também temas em debate nesta reunião.

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