Campanha alerta para a utilização responsável dos medicamentos não sujeitos a receita médica

Promover uma sociedade mais informada e consciente da importância de comportamentos saudáveis, bem como da utilização responsável dos medicamentos não sujeitos a receita médica, é o objetivo do programa “Tratar de Mim”, apresentado esta semana pela Apifarma. Na cerimónia de assinatura do protocolo entre os parceiros do programa, João Almeida Lopes, presidente da Apifarma, sublinhou o "caráter abrangente" da iniciativa.



Cristina Campos, vice-presidente da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, afirmou que o objetivo da campanha está em conformidade com a missão das empresas farmacêuticas, “contribuir para ganhos reais em Saúde”, o que só é possível se existir  “uma população bem-educada e consciente das suas decisões”.

Por seu lado, Mafalda Araújo, vice-presidente da Comissão Apifarma OTC, salientou que a “capacitação do cidadão para tomar conta da sua saúde” é também uma finalidade do programa “Tratar de Mim”.

Aquela responsável afirmou que uma campanha deste tipo pode ter ganhos a curto, médio e longo prazo, o que "permitirá utilizar o tempo dos médicos e os recursos do Sistema Nacional de Saúde para cuidar melhor de patologias mais complicadas”.



Esta é uma iniciativa da Comissão Apifarma OTC e tem como parceiros a Direção-Geral da Saúde, o INFARMED - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P., a Ordem dos Médicos (OM), a Ordem dos Farmacêuticos (OF), a Associação Nacional das Farmácias (ANF) e a Valormed.

Depois da assinatura do protocolo, o bastonário da OM, José Manuel Silva, disse que “toda a informação é essencial para que o cidadão tenha uma melhor consciência da sua situação de saúde e de doença”.

O médico mencionou que “é importante que o cidadão tenha mais informação sobre prevenção em saúde e o melhor manuseio e organização dos medicamentos de venda livre que podem estar à sua disposição”. E frisou que “há medicamentos de venda livre que podem matar se forem abusados”.



Carlos Maurício Barbosa, bastonário da OF, salientou que, seja ou não um medicamento sujeito a receita médica, os “profissionais de saúde não podem passar a ideia de que estão perante um produto de uso corrente, que não necessita de cuidados especiais”.

Paula Dias de Almeida, vogal do Conselho Diretivo do INFARMED, destacou que “informação séria e rigorosa” sobre Saúde e o medicamento deve ter cada vez mais relevo no mercado global.

O vice-presidente da ANF, Nuno Vasco Lopes, e Luís Figueiredo, diretor-geral da Valormed, sublinharam a importância desta iniciativa e o apreço por fazerem parte da mesma.



O programa decorre até junho de 2016 e, numa primeira fase, vai dar a conhecer quais os casos em que os medicamentos não sujeitos a receita médica podem ser utilizados para resolver pequenos problemas de saúde, prestando informação sobre a sua correta utilização e acondicionamento na farmácia caseira.

Além disso, pretende-se também incentivar a população a adotar comportamentos e escolhas de vida saudável, disponibilizando-se, para tal, informação diversificada, através do site www.apifarma.pt/tratardemim e da página de Facebook do programa (www.facebook.com/programatratardemim).

Mensagens-chave do programa "Tratar de Mim":
    Medicamentos não sujeitos a receita médica: um valor na saúde e na economia.
    Utilização responsável e segura dos medicamentos não sujeitos a receita médica.
    Esclarecimento da população sobre quais as situações passíveis de serem tratadas com recurso a medicamentos não sujeitos a receita médica.
    Capacitar a população sobre quais os medicamentos não sujeitos a receita médica e em que circunstâncias podem e devem ser utilizados.
    Contribuir activamente para uma melhor literacia em saúde da população portuguesa.
    Vantagens de uma utilização correcta dos medicamentos não sujeitos a receita médica.

Imprimir


Próximos eventos

Ver Agenda