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Carlos Martins afasta, em definitivo, possibilidade de fecho do Hospital Pulido Valente

O presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte, Carlos Neves Martins, aproveitou as comemorações do 40.º aniversário do Hospital Pulido Valente, esta terça-feira, para anunciar projetos e afastar em definitivo o cenário de fecho da unidade do Lumiar.

“Há uma grande diferença entre o que se pensava fazer e o que circulava nos corredores. Nunca esteve na equação fechar o Pulido Valente”, garantiu Carlos Martins, ao intervir na sessão solene comemorativa. E assegurou que é a partir das marcas do passado – o campus tem 30 a 40% de área devoluta -- que o futuro está a ser perspetivado.





O responsável anunciou que está a ser negociada a criação de um centro de esterilização para servir a cidade e o país. O campus deverá ainda acolher a futura Unidade de Saúde Familiar do Lumiar e o Instituto do Sangue e da Transplantação, que ficará no mesmo recinto que o Centro de Histocompatibilidade do Sul.

Um dos pontos altos das comemorações foi a atribuição de medalhas aos profissionais que completaram 25 anos de serviço na unidade. António Diniz, especialista em Pneumologia e diretor do Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA, foi um dos homenageados.

O lado mais humano e singular da unidade também esteve em evidência. Palma dos Reis, presidente dos colaboradores, lembrou que o Pulido Valente tem “árvores, pássaros e pessoas que se cumprimentam nos corredores”. A Liga dos Amigos do HPV, por outro lado, prometeu continuar a apoiar profissionais e doentes. ”Queremos contrariar um mundo desumanizado”, afirmou a presidente, Maria Jorge Rocha.



O amplo jardim foi, aliás, o palco escolhido para a festa e o almoço que se seguiram à sessão solene. Os estudantes de Medicina levaram música; os profissionais da Medicina Física e de Reabilitação ofereceram uma aula de movimento, equilíbrio e postura.



Após um período financeiro difícil, o Pulido Valente renova-se. Abriu uma Unidade de Técnicas Respiratórias, reformulou a Medicina Física e de Reabilitação e criou o Serviço de Cirurgia Torácica. Tem agora o maior departamento de tórax do país e um dos maiores da Europa. Por concluir, está ainda a construção da Unidade de Cuidados Paliativos.

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