KRKA

Centro Académico de Medicina de Lisboa: Associação para o Desenvolvimento permite «agregar outras instituições»

Foi formalmente constituída, esta manhã, a Associação para o Desenvolvimento do Centro Académico de Medicina de Lisboa (CAML), presidido por Carlos Neves Martins. Esta plataforma visa reforçar a estratégia e os recursos disponíveis e abrir uma nova página na articulação iniciada entre o Hospital Universitário de Santa Maria, a FMUL e o Instituto de Medicina Molecular (IMM).

Na cerimónia que assinalou a receção aos novos estudantes de Medicina de Lisboa e que incluiu a atribuição de uma Medalha de Ouro à Faculdade, por parte do Ministério da Saúde, Carlos Neves Martins apontou como desafios futuros, na inovação tecnológica, a implementação do Centro de Simulação Avançada e o Centro de Bioimagem, que já foram objeto de candidaturas com fundos externos. O centro de investigação clínica vai ser uma realidade já no próximo mês.



Além de agradecer aos responsáveis e parceiros do CAML, Carlos Neves Martins, que discursou no Grande Auditório do Edifício Egas Moniz, dirigiu ainda palavras de apreço ao ministro da Saúde, Paulo Macedo, pela “confiança institucional” e apoio político necessários para a concretização da Associação de Desenvolvimento.

O documento que cria a Associação foi assinado por Carmo Fonseca, presidente do IMM, por Carlos Martins, na qualidade de presidente do CAML, e por Fausto Pinto, diretor da FMUL.



Numa breve viagem ao passado, o presidente do Centro Académico de Medicina de Lisboa lembrou que este organismo pioneiro tem seis anos e que foi criado com o intuito de dar um novo impulso sob o ponto de vista académico e da investigação. “Precisávamos, no entanto, de uma outra plataforma jurídica para conseguir agregar outras instituições” e outros projetos, razão pela qual foi agora criada a Associação de Desenvolvimento.

No triénio 2009/2012 foi criado um Programa de Doutoramento Comum em Ciências Médicas, Biomédicas e de Saúde e assinados protocolos de colaboração com a PPP de Loures, com o IPO de Lisboa e com a PPP de Cascais. Em 2013, foi reavaliada a atividade orgânica do CAML e avaliado o potencial competitivo das sinergias do conceito “Centro Académico”.




Em 2014, o CAML assumiu um papel ativo na política de cooperação e internacionalização conjunta, com particular prioridade para o ensino, a formação, a prestação de cuidados de elevada diferenciação, a inovação e a investigação.

Já este ano, foi assinado um protocolo de cooperação com o Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira e estão a ser negociadas sinergias com o Hospital Central de Maputo e com o Hospital Militar Principal de Luanda.

“A questão da internacionalização assumiu uma prioridade estratégica. Precisávamos de dar um salto em frente e de virar a página, para consolidar projetos internos e externos”, referiu Carlos Neves Martins, sublinhando que a criação do CAML é “uma aposta ganha”, já que a iniciativa está a ser replicada por todo o país.

Com os mesmos objetivos, estão a ser criados centros na Universidade Nova de Lisboa, em Coimbra e no Porto, com os respetivos hospitais e faculdades. “Significa que vimos reconhecido o nosso trabalho, pelo Governo e pelas outras instituições de ensino”, rematou.

Imprimir


Próximos eventos

Ver Agenda