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Centro Hospitalar Barreiro Montijo amplia Unidade de Cuidados Intensivos

Tiveram início a semana passada as obras de ampliação da Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) do Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM).

O investimento, na ordem dos 2 milhões de euros, prevê "a beneficiação do espaço existente, expansão do serviço e capacitação tecnológica da UCI, permitindo o isolamento de até 6 doentes em simultâneo, 2 dos quais em quartos com pressão negativa".

Atualmente a Unidade dispõe de 5 camas de cuidados intensivos, em área de open space, servindo diretamente na sua área de influência a população dos concelhos de Alcochete, Barreiro, Moita e Montijo, num total de mais de 216 mil habitantes.

De acordo com o CHBM, a intervenção que teve agora início permitirá aumentar a lotação da Unidade para 11 camas (Nível II e Nível III), "apetrechando o Centro Hospitalar de uma infraestrutura mais adequada à intensidade dos cuidados prestados aos doentes em situação crítica e permitindo".

Por outro lado, este investimento permite que a UCI "passe a dispor de idoneidade formativa em medicina intensiva, para médicos em formação noutras especialidades".

Condições para "aumentar gradualmente a sua atividade"

Com a implementação do presente projeto, "criam-se condições físicas para que a Unidade de Cuidados Intensivos venha a aumentar gradualmente a sua atividade, quer no número de internamentos, quer na complexidade dos doentes internados", assegura o centro hospitalar.

As boas notícias não ficam por aqui. É ainda expectável que "seja possível reduzir os tempos médios para cirurgias mais complexas e em doentes com níveis de severidade superiores, atendendo ao aumento potencial da disponibilidade de cama em UCI para o pós-operatório imediato".



Em direção a "uma maior diferenciação da UCI"

O CHBM anuncia também que o aumento da atual capacidade da Unidade de Cuidados Intensivos permitirá ainda evitar, em muitos casos, a transferência de doentes críticos para outras unidades hospitalares, com consequências evidentes:

"Contribui para a fluidez da Rede Nacional de Especialidade Hospitalar e de Referenciação em Medicina Intensiva, com premência para a possibilidade de tratamento simultâneo no CHBM de doentes críticos com outras patologias e de alguns dos doentes com patologia COVID-19 que careçam de ventilação e cuidados intensivos em quartos de pressão negativa." E, como resultado final, "reduzindo a pressão da procura nos Hospitais Centrais da ARSLVT".

Para o Responsável da UCI, Paulo André, não há qualquer dúvida quanto ao alcance desta intervenção. Na sua opinião, significa “o início de um processo de melhoria que deverá conduzir a uma maior diferenciação da UCI, essencial para aumentar a qualidade da assistência aos doentes em estado crítico que acorrem ao CHBM, potencialmente contribuindo para a otimização da qualidade dos cuidados em todo o Centro Hospitalar”.


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