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Cerimónia de entrega dos Prémios Santa Casa Neurociências 2014

Dia 25 de novembro serão conhecidos os vencedores dos Prémios Santa Casa Neurociências 2014, numa cerimónia que terá lugar no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, às 18h00, e que contará com a presença do primeiro ministro, Pedro Passos Coelho. Nesta segunda edição estiveram envolvidos 188 investigadores, de diversas nacionalidades.

Candidataram-se investigadores nacionais, em associação com investigadores de países como Espanha, Brasil, Irlanda, Irão, Egipto, França, Alemanha, Grécia, Israel, Itália e Estados Unidos. Colaboraram também 39 instituições, das quais 33 nacionais e 6 estrangeiras, representando países como os Estados Unidos, Espanha, Irlanda e Alemanha.

Os Prémios Santa Casa Neurociências representam um investimento anual de 400.000 euros em investigação científica, na área das neurociências. Destinam-se a promover o trabalho de investigação científica ou clínica nas áreas multidisciplinares das biociências, nomeadamente a neurologia, a neuropatologia, a bioquímica, a biologia molecular, a genética molecular, a química, a farmacologia, a imunologia, a fisiologia, e a biologia celular, entre outras.

O Prémio Melo e Castro disponibiliza anualmente um valor de 200.000 euros ao projeto de investigação clínica ou científica com maior potencial para encontrar novas respostas na recuperação e tratamento de lesões vertebro-medulares.

O Prémio Mantero Belard atribui um valor anual de 200.000 euros, ao melhor projeto de investigação clínica ou científica, que potencie contribuições estratégicas e significativas na compreensão das causas, prevenção e tratamento de doenças neurodegenerativas associadas ao envelhecimento, como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer.

Júri presidido por João Lobo Antunes

A escolha dos vencedores caberá ao Júri dos Prémios Santa Casa Neurociências, que integra professores e investigadores de renome, tais como Catarina Resende de Oliveira, da Universidade de Coimbra, Maria João Saraiva, da Universidade do Porto, Catarina Aguiar Branco, da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação, Paula Coutinho, da Sociedade Portuguesa de Neurologia, e Nuno Sousa, da Sociedade Portuguesa de Neurociências.

O neurocirurgião João Lobo Antunes preside a este painel de avaliação, que integra também membros internacionais. É o caso de George Perry, um dos mais reconhecidos investigadores, a nível mundial, da doença de Alzheimer, de Thomas Gasser, do Joint Programme for Neurodegenerative Diseases Research da UE, e de Marta Imamura, da Organização Mundial de Saúde.

São parceiros científicos dos Prémios Santa Casa Neurociências, a Universidade de Lisboa, a Universidade do Porto e a Universidade de Coimbra, bem como a Sociedade Portuguesa de Neurociências, a Sociedade Portuguesa de Neurologia e a Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação.

Na primeira edição, os vencedores do Prémio Mantero Belard foram Ana Cristina Rego e a sua equipa do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, com um projeto relativo à Doença de Huntington. António Salgado e a sua equipa do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde (ICVS), da Universidade do Minho, foram distinguidos com o Prémio Melo e Castro por um projeto de desenvolvimento de uma terapia Integrada para lesões vertebro-medulares.

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