KRKA

CIP defende a Saúde como um setor estratégico para a economia do país

“A Saúde é um setor estratégico para a economia de Portugal, sendo importante que o país passe a ter uma visão diferente do seu papel”, afirmou, esta quarta-feira, à Just News António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), a propósito da apresentação do Conselho Estratégico da Saúde, um órgão consultivo da CIP que reúne as principais federações e associações da área.

Segundo António Saraiva, as entidades que constituem o Conselho Estratégico da Saúde consideram que “a área da Saúde, que até agora tem sido entendida como fonte de despesa, deve ser vista como uma atividade económica, geradora de riqueza”, não devendo ser descurados aspetos como a manutenção da qualidade de vida das populações e os investimentos tecnológicos.

“Chegámos à conclusão de que, se sozinhos vamos mais depressa, juntos vamos mais longe”, comentou António Saraiva, acrescentando:

“Congregando o conhecimento de cada uma das entidades que o constituem, o Conselho Estratégico da Saúde pretende discutir a avaliação das tecnologias da saúde, os ganhos em saúde e a partilha de risco e os impactos da inovação em termos económicos, financeiros e de saúde, propondo ao Governo soluções e medidas que nos pareçam mais adequadas.”

João Silveira, da Associação Nacional das Farmácias (ANF), afirmou que, “para além de ser o valor mais importante que temos na vida, a Saúde está associada à própria riqueza do país”, observando que deve, por esta razão, estar na ordem do dia e na agenda de “forma positiva e não negativa”.

“A Saúde é um investimento na qualidade de vida das pessoas e um investimento para a economia do país”, mencionou, adiantando que o Conselho pretende ser um fórum de discussão de forma a encontrar soluções, no sentido de melhorar a prestação de cuidados de saúde em Portugal.

“As nossas organizações querem dar contributos positivos. Esta área é determinante para o desenvolvimento do país”, concluiu.



Também João Almeida Lopes, presidente da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA), considerou, em declarações à Just News, que a Saúde deve ser entendida, cada vez mais, como “uma área importantíssima para a atividade económica”.

“Temos de olhar para este setor com uma perspetiva em termos de futuro e até para colmatar algumas lacunas que, provavelmente, temos noutras áreas da atividade económica”, frisou, fazendo referência à forte ligação que o setor tem à inovação tecnológica.

Para terminar, fez referência à estratégia mundial Health in all Policies, da qual Portugal se tem alheado e que sustenta a necessidade de considerar a Saúde como instrumento decisivo na definição das políticas públicas e que, segundo indicou, resume bem o conceito defendido pelo Conselho Estratégico da Saúde.

Este novo órgão consultivo da CIP integra a ANF, a APIFARMA, a Associação Portuguesa das Empresas de Dispositivos Médicos (APORMED), a Associação Portuguesa para a Qualidade (APQ), o Conselho Empresarial do Centro (CEC), a Federação das Indústrias de Óleos Vegetais, Derivados e Equiparados (FIOVDE)/Associação dos Industriais de Cosmética, Perfumaria e Higiene Corporal (AIC), a Federação Nacional dos Prestadores de Cuidados de Saúde (FNS) e a Associação de Grossistas de Produtos Químicos e Farmacêutico (GROQUIFAR). 

As associações que integram este órgão representam mais de cinco mil empresas a operar em Portugal, que empregam cerca de 100 mil pessoas e geram um volume de negócios anual superior a 12 mil milhões de euros.


seg.
ter.
qua.
qui.
sex.
sáb.
dom.

Digite o termo que deseja pesquisar no campo abaixo:

Eventos do dia 24/12/2017:

Imprimir


Próximos eventos

Ver Agenda