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Cirurgia Cardiotorácica do CHUC realiza 20.ª missão humanitária em Moçambique

Uma equipa formada por elementos do Centro de Cirurgia Cardiotorácica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) deslocou-se, a semana passada, a Maputo, em Moçambique, para mais uma "missão cirúrgica humanitária".



A iniciativa, que decorreu entre os dias 15 e 23 de novembro, no Instituto do Coração de Maputo, esteve focada no "tratamento cirúrgico da patologia valvular cardíaca de origem reumática", ficando marcada por ser a 20.ª missão anual consecutiva desde que o Instituto, criado sob os auspícios das Cadeias de Esperança do Reino Unido, de França e de Portugal, foi inaugurado em junho de 2001.

De acordo com o CHUC, os seis elementos da equipa "participaram de forma voluntária e gratuita e, além das cirurgias, prestaram formação específica ao pessoal clínico pertencente ao Instituto", tendo também contado com o apoio de todos nas intervenções, "dos cardiologistas, pessoal técnico e de enfermagem".

19 intervenções em 17 doentes

Estas missões cirúrgicas têm sido organizadas e financiadas pela Cadeia de Esperança Portugal. A associação, com sede em Coimbra, é presidida pelo cirurgião Manuel Antunes.

Segundo o médico e chefe de missão, assim que o grupo de profissionais chegou a Maputo, "reuniu-se com a equipa médica local para proceder à seleção e preparação dos doentes e para a preparação do bloco operatório e da unidade de cuidados intensivos".

E acrescenta: "Foram apresentados e reavaliados clínica e imagiologicamente pela equipa médica, 20 doentes, na grande maioria crianças e jovens com necessidade de intervenção. O trabalho cirúrgico iniciou-se ainda ao fim da manhã de sábado, dia 16 e prolongou-se até ao dia 23. Durante este período, foram realizadas 19 intervenções em 17 doentes.”



Manuel Antunes adianta que, “pela primeira vez naquele Instituto, foi realizada uma cirurgia coronária híbrida numa doente adulta, um tipo de intervenção apenas realizado em centros de excelência", fazendo questão de sublinhar: "Nestas cirurgias participaram ativamente os elementos da equipa cirúrgica local, hoje já autónoma.”

É também indicado que todos os doentes tiveram pós-operatórios favoráveis e, "no momento de regresso da equipa de missão a Portugal, alguns já tinham tido alta hospitalar". No total, e incluindo os doentes operados nesta missão, foram já operados mais de 360 doentes, "com uma taxa de sucesso superior a 99%."

A equipa integrou os cirurgiões Manuel J. Antunes e David Prieto, os enfermeiros Eugénia Figueiredo, Ricardo Simões e José António Ferreira e a perfusionista Catarina Lopes.

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