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Cirurgia endoscópica do ouvido: «Menor comorbilidade e recuperação mais rápida»

A cirurgia endoscópica do ouvido tem demonstrado vários benefícios, tanto para os doentes como para as instituições hospitalares. Contudo, “Portugal precisa investir nesta área”, considera Luís Dias, que preside às Jornadas ORL de Braga, que se realizam nos próximos dias 27 e 28 de outubro, subordinadas ao tema “Patologia do ouvido”.

“Há mais de uma década que esta técnica começou a ser implementada e as mais-valias são muitas. Utilizando os orifícios naturais do ouvido, não há cicatrizes, os doentes têm uma comorbilidade muito menor e uma recuperação mais rápida, o que permite um tempo menor de internamento”, refere o especialista, em declarações à Just News.

Uma técnica que "é o caminho do futuro"

Na reunião de Braga, será dada toda a atenção à cirurgia endoscópica do ouvido “porque ainda se faz muito pouco em Portugal e é preciso vencer algumas barreiras, que se relacionam, em muito, com as capacidades técnicas das instituições”. De acordo com Luís Dias, “falta o material necessário para a execução destas cirurgias, sendo preciso um investimento em termos tecnológicos”.



Observando que esta técnica é “o caminho do futuro”, o diretor do Serviço de ORL do Hospital de Braga afirma que as Jornadas vão contar com a presença especial de David Soloperto, da equipa de Daniele Marchioni, do Hospital Universitário da Universidade de Verona. O especialista italiano vem falar da sua experiência, das possíveis abordagens, dos resultados e do que o futuro reservará nesta matéria.

Segundo Luís Dias, pretende-se, com aquela que será a segunda edição das Jornadas, manter a atividade formativa do Serviço que as organiza, mas também de toda a comunidade de otorrinolaringologistas em Portugal.

Patologia do ouvido com "bastantes alterações"

A reunião do ano passado esteve focada na patologia cervical, mas agora as atenções viram-se para a patologia do ouvido, onde se têm verificado “bastantes alterações”, fruto dos avanços tecnológicos registados.

“Será feita uma abordagem que incluirá a imagiologia, a reabilitação da surdez, a otoneurocirurgia, a plastia e a trompa de Estáquio, passando pela avaliação e tratamento dos doentes”, descreve Luís Dias.


As Jornadas são dirigidas a otorrinolaringologistas, internos da especialidade, terapeutas da fala, audiologistas e enfermeiros. O presidente de honra será Higino da Fonseca, antigo diretor do Serviço de ORL do Hospital de Braga, que dedicava uma particular atenção à patologia do ouvido.

O evento envolve uma parceria entre o Hospital de Braga e a Academia Cuf, com o apoio da Universidade do Minho, em cujas instalações terá lugar.

O programa pode ser consultado aqui.

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