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Colégio da Especialidade de Medicina Interna da OM: lista encabeçada por Armando Carvalho vence eleições

A lista B, encabeçada por Armando Carvalho, diretor do Serviço de Medicina Interna A do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e professor associado com agregação da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, venceu a eleição para a Direção do Colégio da Especialidade de Medicina Interna com 259 votos, contra 221 da lista A. O resultado será definitivo em 13 de abril.

Armando Carvalho sucede a António Martins Baptista, coordenador do Núcleo de Estudos de Formação em Medicina Interna (NEFMI) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI).

“A lista B candidatou-se para aprofundar a discussão sobre a Medicina Interna (MI) portuguesa, o seu lugar e o seu futuro, assumindo-se como alternativa ao grupo de colegas que tem dirigido o nosso Colégio, por quem temos muita consideração pessoal e profissional, a quem reconhecemos o empenho posto na defesa da especialidade, mas de quem divergimos na estratégia a adotar”, avança Armando Carvalho à Just News.

Esta Direção entende a MI como “especialidade integradora, necessariamente generalista, cultivada por médicos com uma formação e uma prática globais, mas desejavelmente tendo áreas de interesse, com maior profundidade de conhecimentos e competências específicas”. Na opinião do cabeça de lista, “a ausência de reconhecimento formal das competências dos internistas pode subalternizar a sua atividade em relação a outros especialistas com quem partilhem os mesmos interesses ou prática”.

Objetivos

Como objetivos principais, Armando Carvalho adianta que a lista vencedora propõe:
- contribuir para uma MI una e coesa, que se afirme sem complexos como especialidade essencial no nosso sistema de saúde;
- aumentar a atratividade para os jovens médicos, pugnando por uma formação de qualidade, estimulando a investigação científica e apoiando a publicação e a internacionalização;
- determinar a capacidade formativa global do país;
- apoiar a definição de áreas de diferenciação e o seu reconhecimento formal, preferencialmente como competências, quer a nível individual, quer nos serviços de MI;
- defender intransigentemente o lugar único dos internistas no sistema de saúde e a organização dos serviços baseada nas carreiras médicas e na progressão por mérito curricular;
- promover boas relações institucionais com as demais especialidades médicas.


Do ponto de vista pessoal, o internista refere que esta candidatura foi a continuação de um “percurso coerente” na MI, especialidade que escolheu em 1982. Especialista desde 1987, assumiu integralmente a abrangência da MI, a par com uma dedicação especial à Hepatologia, compatibilizando a atividade clínica, a investigação e o ensino.

Armando Carvalho frisa que o apoio maioritário dos internistas às propostas da lista B, “na maior votação de sempre” para a Direção do Colégio, constitui agora o maior desafio.



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