Conferência TSF/AbbVie sobre a sustentabilidade da saúde em Portugal
Dia 3 de março realiza-se, no Centro Cultural de Belém, a 4.ª Edição da Conferência TSF, uma iniciativa que conta com o apoio da biofarmacêutica AbbVie e que visa "continuar a promover a discussão em torno da sustentabilidade da saúde em Portugal".
Esta conferência está focada na ligação direta entre a saúde e a economia, discussão subjacente nos dois painéis previstos no programa. Assim, na sessão intitulada “Sustentabilidade na Saúde 2.0: Impacto Social” será apresentado um estudo, realizado pela Nova IMS, que analisa a despesa e o investimento. O painel seguinte, denominado “A Saúde que temos e a que queremos”, será dedicado à reflexão e discussão sobre a sustentabilidade na saúde na perspetiva política e científica.
“O estudo, que teve por base um questionário realizado junto de uma amostra da população portuguesa sobre a satisfação relativamente ao Serviço Nacional de Saúde, pretende servir de base à criação de um indicador capaz de medir a sustentabilidade em saúde”, refere Pedro Simões Coelho, diretor da Nova IMS e principal coordenador do Projeto Sustentabilidade na Saúde 2.0.
E sublinha: “Em Portugal, por norma, todos os custos relacionados com a saúde são vistos como gastos e não como investimentos. O que pretendemos com este indicador é inverter essa percepção.”
Além das presenças confirmadas do ministro da saúde, Paulo Macedo, que irá fazer uma intervenção sobre a sustentabilidade na saúde no início dos trabalhos, muitos serão os nomes de destaque da política e da saúde que estarão presentes:
Pedro Simões Coelho, professor e investigador da Nova IMS, José Mendes Ribeiro, coordenador do grupo técnico para a informação em saúde, Fernando Leal da Costa, secretário de estado da saúde, Manuel Pizarro, executivo no município do Porto no conselho fiscal do IPATIMUP e António Vaz Carneiro, do Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência, serão os oradores dos dois painéis moderados por Sofia Morais e Paulo Baldaia, jornalista e diretor da TSF, respetivamente.
A intervenção final caberá a Marta Temido, presidente da Associação dos Administradores Hospitalares.