KRKA

«Desenvolver produtos que possam ser exportados» é o objetivo estratégico da Ferraz, Lynce, S.A.

A Ferraz, Lynce, S.A. iniciou a sua atividade em 1924, somando, este ano, 90 anos de existência. Entrevistado pelo Jornal Médico, Pedro Ferraz da Costa, presidente do Conselho de Administração do Grupo, adianta que a companhia procura atualmente o caminho do crescimento e pretende passar de uma atividade centrada no mercado português para uma outra crescente e aberta às oportunidades que existem noutros países.

"A Ferraz, Lynce foi uma empresa com uma dimensão muito grande no passado. Das companhias portuguesas, era quase a única que não fazia cópias, respeitava a propriedade intelectual dos laboratórios. Por isso, houve imensas farmacêuticas a começar, em Portugal, connosco", explica Pedro Ferraz da Costa, que começou a trabalhar enquanto estava ainda a estudar, em dezembro de 1964.

“Faço 50 anos de trabalho dentro de pouco tempo, mas não me sinto cansado e gostava de continuar”, observa. E acrescenta: “Sou a terceira geração a trabalhar no Grupo, as minhas filhas são a quarta e gostaria muito que houvesse uma quinta geração a trabalhar nas empresas.”

A Grande Entrevista a Pedro Ferraz da Costa, publicada na última edição de Jornal Médico, aborda temas relacionados com a evolução da companhia e as apostas do grupo, a diversificação em termos das atividades do futuro e os desafios para os próximos anos, onde pode ler-se: "Temos uma previsão muito negativa sobre a evolução do mercado farmacêutico em Portugal, porque as medidas de controlo das despesas de saúde têm incidido quase exclusivamente sobre este setor e não vemos muitas condições políticas para que seja diferente."

A segunda parte da entrevista está mais centrada em outras questões, nomeadamente sobre um dilema associado à investigação e com repercussões nos dias de hoje. Pedro Ferraz da Costa recorda que "Havia dois grupos com interesses muito contraditórios em Portugal. Era o grupo dos que achavam que podíamos fazer investigação. Contudo, para a fazerem tinham de ter a possibilidade de a proteger. Outros achavam que não podíamos fazer investigação e que, portanto, o que deveríamos era copiar o que se fazia. A Espanha e a Itália tiveram trajetos muito parecidos."



A entrevista pode ser lida na íntegra na edição de julho do Jornal Médico

Imprimir


Próximos eventos

Ver Agenda