Docentes de Medicina discutem, em Campo Maior, «problemas reais» sobre as doenças infeciosas
O Centro de Ciência do Café, em Campo Maior, recebe, este sábado, a reunião “Infeção e Doenças Infeciosas”, organizada por docentes da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL).
Segundo Emília Valadas, diretora da Clínica Universitária de Doenças Infeciosas da FMUL, o principal objetivo é “contribuir para a atualização de conhecimentos dos profissionais de saúde, de forma informal e muito atual, acerca de problemas reais na infeção e nas doenças infeciosas”.
Esta reunião, que conta com o apoio científico da FMUL, destina-se a licenciados em Medicina, Ciências Farmacêuticas, Enfermagem e outros profissionais de áreas afins interessados nos vários aspetos associados às infeções e às doenças infeciosas.
Outro dos propósitos é, de acordo com Emília Valadas, “a deslocação destas reuniões para centros menos populosos e que a abordagem das temáticas de forma concisa e muito direta possa contribuir para a melhoria dos conhecimentos, mas, também, possa ajudar no estabelecimento de novas colaborações profissionais”.
Em discussão estarão assuntos “atuais e controversos”, como “Café e Medicina”, “Resistência aos antibióticos: situação atual em Portugal” ou “Medicina alternativa e doenças infeciosas: afinal, o que é que (cientificamente) sabemos?”
Após o programa científico, haverá a apresentação da KAFFEKANTATA (BWV 211), de Johann Sebastian Bach, “uma curta ópera cómica dedicada ao tema do café”, composta em 1734, à qual se seguirá uma visita ao Centro de Ciência do Café.
Além de Emília Valadas, é de destacar a participação de reputados especialistas, como José Melo Cristino, Thomas Hanscheld e Luís Caldeira (membros da organização e oradores), bem como de Maria João Alves, Eugénio Teófilo e Carla Mimoso Santos (palestrantes).
A sessão inaugural do evento conta com a presença do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, bem como do presidente do Centro de Ciência do Café, Rui Nabeiro, e do presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, Ricardo Pinheiro.
Para mais informações em:
idi2016@centrocienciacafe.com
