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Gestão das doenças respiratórias: Medicina Familiar dá início à Academia GRESP

“Capitalizar todo o manancial de conhecimento, experiência e know-how que temos na área da educação médica” é, segundo Rui Costa, especialista de Medicina Geral e Familiar (MGF), um dos grandes motivos para a criação da Academia GRESP.

Para o coordenador do Grupo de Estudos de Doenças Respiratórias (GRESP) da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), “pretendemos realizar ações temáticas, vocacionadas para a MGF, de modo a que esta possa sentir-se confortável e segura na gestão das doenças respiratórias”.

Rui Costa sublinha ser importante que “o médico de família, no seu dia-a-dia, possa ter uma intervenção clínica de acordo com as boas práticas e o estado da arte atual”.


Coimbra acolheu a 1.ª Academia GRESP

A Academia GRESP, que resulta de “uma ideia que surgiu o ano passado”, arrancou formalmente em Coimbra, tendo a sua primeira edição sido constituída por dois módulos -- ministrados em dois sábados (27 de abril e 4 de maio) --, totalmente dedicados à doença pulmonar obstrutiva crónica.

Com uma Comissão Científica constituída por Rui Costa e Pedro Fonte, a equipa de formadores integra, para além daqueles médicos de família, outros especialistas de MGF e também pneumologistas: Cláudia Vicente, Daniel Castro, Maria João Barbosa, Tânia Varela, Cidália Rodrigues e Paula Simão.


Pedro Fonte e Rui Costa

O mesmo figurino de formação, com a repartição em dois módulos, repetir-se-á, durante 2019, nos dias 15 e 29 de junho (Porto) e em 19 de outubro e 2 de novembro (Lisboa), sempre aos sábados e mantendo o foco na DPOC.

No módulo 1, é feita uma introdução à DPOC, com a descrição dos aspetos epidemiológicos, a definição da patologia e o aflorar de aspetos como a abordagem diagnóstica, o diagnóstico diferencial e as comorbilidades. É ainda feita uma análise de classificação de gravidade, decorrendo no final uma oficina de espirometria.



No módulo 2, discute-se o tratamento da DPOC estável (farmacológico e não farmacológico) e das agudizações, sendo abordados os programas de reabilitação respiratória. A formação conclui-se com uma oficina de dispositivos inalatórios.



“Conhecimento tem evoluído de forma muito significativa”

De acordo com Rui Costa, a criação da Academia GRESP justifica-se, desde logo, porque, “na área respiratória, verifica-se que o conhecimento tem evoluído de forma muito significativa”. E refere, a título de exemplo, o que significou a publicação das últimas guidelines sobre a asma, da responsabilidade do programa Global Initiative for Asthma (GINA), que “vieram revolucionar o tratamento desta doença, nomeadamente da asma ligeira”.

Não admira que, depois da Academia DPOC, o GRESP venha a concretizar a Academia Asma, devendo-se repetir o modelo agora aplicado de dois dias de formação, aos sábados, contemplando, para já, os três grandes centros: Lisboa, Porto e Coimbra.


Formadores e participantes da 1.ª Academia GRESP

Segundo Rui Costa, nestas ações de formação, os grupos deverão ter entre 30 e 40 participantes, “num contexto de proximidade e de interatividade, e com uma forte componente prática, o que atrai, particularmente, a população médica mais jovem, que revela uma grande recetividade e interesse por estas iniciativas educacionais”.



O coordenador do GRESP aproveita para insistir no facto de se tornar “cada vez mais premente uma efetiva e adequada atualização técnico-científica por parte dos profissionais, para que depois tal se traduza numa melhor prestação de cuidados de saúde a toda a população que servem”.


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