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Eletrofisiologia volta a estar disponível no Centro Hospitalar do Alto Ave

A eletrofisiologia volta a estar disponível para os cerca de 350 mil cidadãos da área de influência direta do Centro Hospitalar do Alto Ave (CHAA), depois de ter sido interrompida há cerca de 4 anos.

Em comunicado, o CHAA explica que o reinício da eletrofisiologia "foi possível graças à aquisição de um novo polígrafo e à contratação de um cardiologista com diferenciação em eletrofisiologia cardíaca". Este esforço representa "uma aposta no Serviço de Cardiologia" e permite o "reforço da sua capacidade técnica e terapêutica, complementando a área dos dispositivos cardíacos implantáveis (pacemakers e cardioversores-desfibrilhadores)".

É ainda salientado que esta reabertura permite um acesso mais fácil dos doentes da área de influência direta do Centro Hospitalar e mesmo da região Norte, "uma vez que existe um défice de laboratórios a realizar esta técnica na região. Para além das vantagens clínicas para os doentes, a realização desta técnica permitirá uma significativa redução dos custos nos exames realizados ao doente."

A Eletrofisiologia permite uma abordagem diagnóstica e terapêutica das arritmias cardíacas através de técnicas terapêuticas e diagnósticas cada vez mais complexas.

Esta técnica invasiva permite registar os sinais elétricos intracardíacos e estimular as cavidades cardíacas (estudos eletrofisiológicos diagnósticos), mas também, através da ablação por radiofrequência, intervir sobre os substratos das arritmias, ganhando uma capacidade terapêutica insubstituível, sendo que a eficácia dos fármacos antiarrítmicos é limitada.

A capacidade terapêutica (muitas vezes curativa) da Eletrofisiologia tornou esta área a primeira opção no tratamento de um número crescente de arritmias.

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