Escola de Verão de Medicina Interna esgotou vagas em 2025

Convicta de que “os objetivos foram superados”, a diretora da EVERMI, a internista Zélia Lopes, mostra-se satisfeita com a forma como decorreu a última edição do evento, que é especialmente dirigido a internos de Medicina Interna. O projeto teve início em 2010 e por esta Escola já passaram largas centenas de jovens médicos.



Como já é tradição, esta altura do ano ficou marcada pela realização da Escola de Verão de Medicina Interna, que em 2025 teve lugar entre os dias 11 e 13 de setembro, mais uma vez em Albernoa, no concelho de Beja. As 40 vagas disponibilizadas esgotaram, atraindo internos da especialidade do 1.º ao 5.º ano e provenientes de todo o país, incluindo os Açores e a Madeira.

“É nesta mescla de entusiastas aspirantes a internistas que se cumpre o principal objetivo da EVERMI, proporcionar a troca de experiências e o networking entre internos e especialistas, estimulando o espírito de grupo e o orgulho de ser internista”, afirma Nuno Bernardino Vieira, que já foi diretor da Escola e coordenador do Núcleo de Estudos de Formação em Medicina Interna da SPMI, cargo neste momento assumido por Susana Neves Marques



O presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, Luís Duarte Costa, proferiu a conferência de abertura desta EVERMI, dissertando sobre o tema “Na defesa da MI: quem deve intervir”. A sessão de encerramento haveria de ser protagonizada por Olga Gonçalves, membro da Comissão Científica, que se debruçou sobre “Ser médico, ser internista”.


Alguns formadores da EVERMI 2025: Narciso Oliveira, Nuno Bernardino Vieira, José Sousa, Luísa Guimarães, António Martins Baptista, Susana Neves Marques, Zélia Lopes e Olga Gonçalves

De recordar que a primeira Escola se realizou em 2010, em Ponte de Lima, por incentivo de António Martins Baptista, que se inspirou no modelo da Escola Europeia de MI.

“Mantivemos o estímulo da partilha de experiências de formação individuais e hospitalares, melhorando o conhecimento do Internato de Formação Específica em MI no nosso país”, refere Zélia Lopes, dizendo acreditar que, relativamente à 15.ª edição, “os objetivos foram superados”.

A diretora da Escola, que teve como codiretor o seu colega Ricardo Louro, faz ainda questão de acrescentar: “Não estimulamos a competição, não acreditamos em más ideias ou més respostas, acreditamos na partilha, no crescimento e na construção de memórias e projetos.”

Formadores e alunos da edição deste ano da Escola de Verão de Medicina Interna

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