Farmacêutica Mundipharma inicia atividade em Portugal com tratamento para a asma

A Mundipharma, multinacional americana presente em 51 países, incluindo 23 países da Europa, anunciou a sua entrada em Portugal com uma equipa multidisciplinar, composta inicialmente por 24 profissionais e com "perspetivas de crescer nos próximos anos".  

De acordo com informação divulgada, a faturação global da rede em 2015 ascendeu a aproximadamente 4 mil milhões de dólares. A farmacêutica, que existe há mais de 60 anos, conta atualmente com  20 produtos distribuídos por 5 áreas terapêuticas – dor, oncologia, adição, inflamação e área respiratória.

 

A Mundipharma é atualmente titular de 5 medicamentos em Portugal e, de acordo com o que anunciou, vai, nesta primeira fase, atuar na área respiratória, mais concretamente no tratamento da asma com um dispositivo de inalação de última geração, prevendo uma faturação superior a 1 milhão de euros nos próximos nove meses, "que será totalmente reinvestida em projetos em Portugal".

É ainda adiantado que, na área respiratória, o objetivo da empresa é "atuar em conjunto com os profissionais de saúde, numa primeira fase, para reduzir as implicações e limitações da asma, uma doença crónica e debilitante que afeta 30 milhões de pessoas na Europa".

Dentro da estratégia definida para Portugal, a farmacêutica prevê também a criação do Instituto Mundipharma, cujos objetivos são a formação de profissionais de saúde, ações de sensibilização, responsabilidade social e obras de filantropia em Portugal.



"Abordagens inovadoras para ajudar os doentes"

É indicado que a inovação terapêutica "sempre foi o cerne do negócio da Mundipharma desde a sua criação". Nesse sentido, o investimento em pesquisa e desenvolvimento permitiu à farmacêutica "desenvolver novas e melhores formas de tratar as doenças, controlar os seus sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes."

O diretor-geral nomeado pela Mundipharma para Portugal, Salvador Lopez, destaca igualmente o papel da inovação: “uma melhor compreensão das necessidades dos contribuintes, médicos e doentes portugueses, combinada com a ciência e tecnologia sofisticada, permite desenvolver abordagens inovadoras para ajudar os doentes".

A empresa adiantou ainda que, para além de querer continuar a desenvolver a área respiratória, na área da DPOC e asma pediátrica, "em seguida pretende desenvolver a área de terapêutica da dor em Portugal".

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