Garcia de Orta já tem Centros de Responsabilidade Integrados de ORL e Medicina Nuclear
O Serviço de Medicina Nuclear e o Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital Garcia de Orta (HGO) constituíram-se, no passado dia 1 de julho, como Centros de Responsabilidade Integrados (CRI).
Esta mudança permite aumentar a sua capacidade de resposta, "através da realização de um maior número de atos clínicos, bem como da diferenciação de procedimentos clínicos no SNS", adianta a unidade hospitalar.
Luís Amaro
O presidente do Conselho de Administração do HGO, Luís Amaro, aproveita para recordar que "o acesso aos cuidados de saúde e a centralidade no utente têm sido desde sempre prioridades para o HGO".
Nesse sentido, o responsável acrescenta, "é com grande satisfação que constituímos os Centros de Responsabilidade Integrados de Otorrinolaringologia e de Medicina Nuclear, pois estamos certos de que vão contribuir para alcançar estes objetivos".
De acordo com Sofia Ferreira, Vogal do Conselho de Administração e responsável pela área do Acesso, a constituição do CRI, em termos de instrumento de inovação na gestão, "enquadra-se numa estratégia de melhoria do acesso que tem vindo a ser prosseguida desde 2019, na área acesso à primeira consulta, mas também na área cirúrgica, dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica e cuidados de Saúde Mental".
A constituição dos dois novos CRI juntam-se ao CRI de Dermatologia e ao de CRI de Oftalmologia elevando para quatro, o número de Centros de Responsabilidade Integrada do HGO.
CRI de Medicina Nuclear (MN)
A equipa multidisciplinar integra 35 profissionais (8 médicos, 11 TSDT, 4 enfermeiros, 4 técnicos superiores, 5 assistentes operacionais e 3 assistentes técnicos).
Elementos do CRI de Medicina Nuclear
Ao longo dos próximos três anos, o CRI de MN pretende "implementar novas terapêuticas, entre as quais para o tratamento de tumores neuroendócrinos gastro-entero-pancreáticos, bem como novos exames maioritariamente de PET/CT".
Na área da Neurologia Nuclear, o HGO adianta que "será implementado o apoio de diagnóstico às Perturbações Cognitivas/Demências".
CRI de Otorrinolaringologia (ORL)
Composto por 59 profissionais (18 médicos, 19 enfermeiros, 5 TSDT, 14 assistentes operacionais e 3 assistentes técnicos), o CRI de Otorrinolaringologia (ORL) tem como missão "promover o desenvolvimento de um modelo assistencial dinâmico e eficaz que permite responder com eficiência às necessidades e expectativas de acessibilidade dos cidadãos".
Com a constituição do CRI de ORL, o HGO prevê um incremento da realização de exames complementares de diagnóstico e terapêuticos de cerca de 10% relativamente ao ano de 2020, e um crescimento de 35% em 2022.
Elementos do CRI de ORL
Segundo a unidade hospitalar, o incremento esperado "permitirá diminuir os atrasos no agendamento e marcação informatizada dos exames, bem como aumentar a capacidade de resposta".