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Henrique Cyrne de Carvalho assume candidatura à Direção do ICBAS

É com grande entusiasmo "e sentido de responsabilidade" que Henrique Cyrne de Carvalho encara os resultados da eleição, realizada há dias, para o Conselho de Representantes do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) da Universidade do Porto. A sua lista ganhou por maioria absoluta, sendo este um passo importante para a eleição de um novo diretor do Instituto.

Em declarações à Just News, Henrique Cyrne de Carvalho sublinha a importância do Conselho de Representantes, principalmente porque este órgão da Escola é constituído por docentes, investigadores, trabalhadores não docentes e estudantes, "que são eleitos pelos seus pares". Este dado é ainda mais relevante, dado que na votação "participaram quase 90% dos docentes de Medicina do Ciclo Clínico, o que é raro em eleições".



O docente revela que, provavelmente, "não terá havido um voto que não tenha sido dirigido à nossa candidatura e à nossa lista, o que me dá uma enorme satisfação, por um lado, mas também sentido de responsabilidade".

E acrescenta: "Pelo apoio que tenho sentido, antes e depois, tenho a certeza que os colegas estão disponíveis para ajudar neste projeto e tenho a certeza que o farão. Ou seja, tenho boas condições, saiba eu aproveitá-las e ser digno da confiança que me está a ser depositada. Eu espero que sim."

Já há algum tempo que Henrique Cyrne de Carvalho equacionava a hipótese de se candidatar a diretor do ICBAS, mas foi apenas há dias, com o maciço voto de confiança que a sua candidatura recebeu no Conselho de Representantes, que o médico passou a encarar seriamente essa candidatura. A expectativa é que a abertura do concurso ocorra no final de outubro. Antes ainda, o novo conselho de Representantes vai tomar posse logo no início do próximo ano letivo.

Uma escola pluridisciplinar, "que foca a sua atenção no estudante"

Questionado sobre o que mais distingue o ICBAS relativamente a outras Escolas de Medicina, Henrique Cyrne de Carvalho afirma que se trata de "uma escola pluridisciplinar em termos daquilo que é a abrangência nas ciências da vida e da saúde".



Nesse sentido, o médico não tem dúvidas quanto ao elemento diferenciador desta integração, "que é possível de fazer porque temos elementos de áreas diferentes, mas complementares com o objetivo da formação de estudantes e, depois, mais tarde, na formação pós-graduada. Portanto, pluridisciplinar e integrada num modelo que concentra cada vez mais a sua atenção no estudante."

E sublinha:" A formação é muito menos orientada para o doente e muito mais orientada para o estudante. É isso que queremos reforçar e continuar."

Docência: "Fiz todo o percurso"

Henrique Cyrne de Carvalho começou a dar aulas muito cedo, ainda durante o seu internato, sendo hoje professor catedrático do ICBAS. Questionado sobre o espaço que a docência ocupa na sua vida, não hesita na resposta: "Muito. E cada vez mais. Fiz todo o percurso. Comecei como monitor e passei pelas várias fases, assistente, professor auxiliar, etc., até chegar, por concurso, a professor catedrático."

Além disso, é também diretor do Curso de Medicina: "Sou regente da Unidade Curricular de Medicina 1, que é a que mais unidades de crédito tem. Tenho 36 assistentes. É algo que funciona de forma organizada e piramidal, mas ocupa-me muito tempo, e a Direção do Curso cada vez mais. Contudo, é algo que me dá um prazer especial!"

Por outro lado, enquanto aluno, "também passei pelos vários degraus do percurso académico. Pertenci a quase todos os órgãos de Direção da Escola, como o Conselho Diretivo e o Conselho Pedagógico, para além de ter sido presidente da Associação de Estudantes."

"Portanto, estou muito por dentro, não apenas do ambiente relacionado com a docência, mas igualmente do meio académico. É algo que me ocupa muito do meu tempo e da minha cabeça..."



"Continuo apaixonado pela Cardiologia de Intervenção"

Em entrevista de fundo à Just News, publicada na última LIVE Cardiovascular, Henrique Cyrne de Carvalho, que assume o cargo de diretor do Laboratório de Hemodinâmica do Centro Hospitalar do Porto, reconhece "continuar, todos os dias, apaixonado pela Cardiologia de Intervenção".

"O doente entra muito mal na sala e, felizmente, na maior parte das vezes, sai muitíssimo melhor. É muito gratificante! Muito exigente e pesado em termos de disponibilidade física, mas muito gratificante", reconhece o médico.



"Tenho a certeza de que, quando eu sair, estarão reunidas todas as condições para o laboratório continuar a evoluir. Isso não estará, de forma alguma, dependente de mim! Sempre tive o cuidado de individualizar a formação dos meus colaboradores e de lhes conceder condições semelhantes às que tive", afirma. E assegura: "Sinto um grande orgulho neste percurso e na equipa que consegui constituir."

Pode ler abaixo a entrevista completa publicada na LIVE Cardiovascular:

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